🔴 Carta na manga
O disfarce pode não funcionar. Com pouca atenção, estão enxergando como ele realmente é: um paciente de manicômio com uniforme de médico. Guilherme Boulos pode ficar fora da disputa pela cadeira de prefeito de São Paulo. Com o derretimento da candidatura da extrema esquerda e a inexistente confiança nas pesquisas eleitorais, uma galerinha correu para sacar a última tentativa de eleger Boulos: uma carta.
Artistas, intelectuais, juristas, empresários etc surgiram assinando a tal cartinha. O documento já foi urdido para enganar o eleitor e eleger o”Lulinha Paz e Amor”; em 2022, a “Carta pela Democracia” foi utilizada como o subterfúgio que assustaria os eleitores e, junto às urnas eletrônicas, entregaria um país nas mãos de um ex-presidiário; agora, a carta foi acionada para salvar Guilherme Boulos. Só que o manifesto perdeu o efeito desejado, e os signatários de sempre, a credibilidade.
Uma dúvida sincera: alguém escolhe um candidato, inspirado na sugestão do Raí ou Arnaldo Antunes? Se sim, deve ser algum grau avançado de fanatismo patológico. Ou a decisão seria tão aleatória quanto escolher o candidato num panfleto, banner ou outdoor.
A comodidade de despejar “O Invasor” numa cidade que não é a sua só podia sair da cabeça de quem está protegido e num lugar seguro, longe da jurisdição e influência de um pretenso governante desgovernado desse naipe. Dos que assinaram a carta, existem aqueles que não estão sequer no Brasil: esses estão imunes ao raio de destruição, inclusive, do Lula.
Aquele lamento em forma de ‘We are the world’ para salvar a Amazônia não funciona mais, já que a floresta segue sendo consumida pelo fogo. Mas a mesma turma diz querer salvar a democracia. Sei... salvar a democracia... na cidade de São Paulo... Guilherme Boulos... Passa amanhã!