Estudo sobre a estupidez humana II
Há milênios pessoas lúcidas já se preocupavam em detectar e quantificar a importância da estupidez nas sociedades.
Sobre deficiências de personalidade e intelecto Confúcio disse: “Um pedaço de madeira podre não pode ser esculpido, tampouco pode uma parede de esterco seco ser aplainada.”.
Em Eclesiastes 1.15, na Bíblia versão Almeida Corrigida e outras, está escrito que “Aquilo que é torto não se pode endireitar; aquilo que falta não se pode calcular.”.
Porém na versão em latim da Bíblia Católica, está escrito: “perversi difficile corriguntur et stultorum infinitus est numerus” ou “os perversos são difíceis de corrigir e o número de tolos é infinito.”.
Existe uma aparente inverdade nesta versão da Bíblia, quando ela afirma que o número de tolos é infinito, porque a população da Terra é finita, porém existe uma “lei física” que nos permite prever que o número de tolos em uma população permanece constante em relação ao todo, dessa forma, se a população da Terra tender ao infinito, o número de tolos acompanhará proporcionalmente.
Na História recente, Antonio Aleixo, poeta português, se referiu de forma jocosa ao problema, porém sob um ângulo mais drástico: “Há tantos burros mandando em homens de inteligência, que, às vezes, fico pensando que a burrice é uma ciência.”.
Esta frase, dita no início do Século XX, revela um mal que parece que só se avoluma na sociedade, a dominância dos estúpidos.
Atualmente, além de pessoas estúpidas se tornarem influentes na Sociedade através de atividades como, artistas de várias áreas, formadores de opinião, palestrantes, poetas, escritores, professores de todos os níveis, servidores da administração pública, etc., a política está se tornando uma pastagem onde predominam os estúpidos, obviamente colocados lá por milhões de eleitores estúpidos.
Todos nós estamos sujeitos a sermos vítimas de atos estúpidos em alguns momentos de nossa vida, sejam provenientes de outras pessoas e até de nós mesmos, por isso, devemos em nossas orações pedir a Deus e aos Anjos que nos livrem desse mal.