A estúpida luta contra a fé
O psiquiatra americano Lyle H. Rossiter afirma em seu livro “A mente esquerdista”: “Uma comunidade cujos membros estão unidos por uma fé religiosa compartilhada podem ter mais chances de resistir a ameaças à sua existência, independente de sua natureza. A fé religiosa auxilia a resistência humana em face da catástrofe, seja ela de guerra, fome, doença ou desastre natural. Os rituais de adoração estão entre as habilidades que facilitam tal fé, reforçando a coragem em tempos difíceis e solidificando os laços de relacionamento.”.
Antes disso, Viktor Emil Frankl, um neuropsiquiatra austríaco e fundador da terceira escola vienense de psicoterapia, a Logoterapia e Análise Existencial, relata em seu livro “Em busca do sentido”: “Anos atrás, realizou-se na França uma pesquisa de opinião pública. Os resultados mostraram que 89% das pessoas consultadas admitiram que o indivíduo precisa de ”algo" em função do qual viver. E 61 % admitiram haver algo ou alguém em suas próprias vidas, pelo qual estariam até prontas a morrer. Repeti essa pesquisa na minha clínica em Viena, entre pacientes e funcionários, e o resultado foi praticamente igual àquele obtido entre milhares de pessoas pesquisadas na França; a diferença foi de apenas 2%.”.
Viktor Frankl passou três anos em campos de concentração nazistas e seu pai, mãe, o irmão e sua esposa morreram nos campos ou em crematórios, e exceto sua irmã, toda sua família morreu dessa forma.
Ele suportou um esforço físico e uma carga emocional que certamente aniquilaria os atuais intelectuais, pseudointelectuais e mimisentos em geral que passam as horas e os dias “preocupadissíssimos” em “construir um mundo perfeito”, com soluções elaboradas a partir de um raciocínio e conhecimentos tão “profundos” como um pires.
Entre as pautas urgentes desses “ativistas para um mundo perfeito”, o ataque a fé e as religiões em geral tem se destacado.
Porém, ao contrário dos dois autores citados, que escreveram com conhecimento de causa, os reformadores do mundo tiram seus conceitos do próprio rabo e em geral são inclinados para o “lado esquerdo da vida”, o que por si só já revela uma deficiência de formação de personalidade, como relata Lyle Rossiter no seu livro.
A maior parte dos que se indispõem contra a fé e as religiões parecem ser apenas seguidores de diretrizes de grupo, os conhecidos inocentes úteis formados em escolas doutrinadoras, porém a persistência e o ímpeto desses ativistas parecem indicar que realmente existe um interesse maior acima deles que visa minar a capacidade de resistência dos religiosos contra a destruição da Sociedade.
A luta da Espiritualidade contra os prazeres imediatos, a pseudo felicidade momentânea e irresponsável, a custa de drogas e sexo sem limites, a falta de empatia, enfim o Materialismo, que está cada mais evidente, não é apenas religiosa, é antes de tudo uma questão de sobrevivência do Homem como ser divino e não como um ser irrelevante destinado a ser um nada até que chegue a hora de sua morte.
Essa luta será travada entre seres fortes em corpo e espírito e uma multidão de zumbis enfraquecidos materialmente por vícios e espiritualmente por falta de um sentido na vida, mas que pelo grande número de indivíduos comandados por uma força poderosa são muito perigosos.