🔴 Boulos em pele de cordeiro
Guilherme Boulos se tornou, em vez do cara que terceiriza a destruição da cidade, uma criatura edulcorada. É vendido como um candidato moderado, gente boa; porém, é o incendiário de sempre vivendo uma quarentena enganadora. Já estão escondendo o “pai dos flanelinhas de minorias”.
O cara que curte o “quanto pior, melhor” sempre carregou uma turba enfurecida que chamava de sua e fez disso um meio de vida. Porém, na hora que “o bicho pega”, Boulos, que é o estereótipo do rebelde de “playground”, coloca-se, estrategicamente, na retaguarda. Seus seguidores, usados como “bucha de canhão”, levam pedradas, tiros de borracha e gás lacrimogêneo. Agora, quer um brinquedo chamado São Paulo.
Dentro do processo de “limpeza” do candidato, está, obviamente, mantê-lo afastado de tudo o que foi sua missão de vida: os distúrbios sociais urbanos. Entretanto, a tarefa é bem mais difícil: é impossível desvinculá-lo dos grupos terroristas Hezbollah e Hamas, bem como da ditadura venezuelana.
Guilherme Boulos, enfim, quer ser libertado da quarentena de customização para que seja socialmente aceitável. Mas a harmonização social falhou. O botox não foi capaz de esconder o anarquista incendiário que habita sua alma. O trabalho de “gourmetização” — que deveria exibir o estilhaçador piromaníaco como um prefeito viável — falhou.
Surgiu um candidato muito mais maluco e que não faz a mínima questão de esconder isso: Pablo Marçal. O goiano está quase despertando o mal social que adormece num “Boulos paz e amor”. Lógico, estão tentando neutralizar Marçal e sua provocações. O imprevisto adversário é ruim para os negócios.
Boulos já diz que é contra a liberação das drogas e vê indícios de fraude nas eleições presidenciais da Venezuela. Já é alguma coisa. Contudo, as pesquisas derretendo sua candidatura podem “mover montanhas”. Então, até o pleito, ele irá a uma missa, comungará e fará uma expressão de temente a Deus, bem como segurará criancinhas e morderá alguma iguaria de boteco, para sinalizar que “é gente como a gente”.
Quanto a esse senhor ser incapaz de administrar a maior cidade do Hemisfério Sul, para ele, São Paulo continuará sendo apenas o nome de um time de futebol.