🔴 O cara está acostumado com guerra...
O tenista sérvio Novak Djokovic foi mal-acostumado a disputar o torneio de ‘Roland Garros’ para uma plateia desinteressada por esportes. Para esse público, tanto faz se está sendo disputada uma partida de tênis ou uma prova de hipismo. O importante é beber champanhe; ser fotografado com chápéus, óculos escuros e pulôveres; aparecer na “Revista Ricos & Famosos” de cada país; e fazer algum “network”. Mas a antes comportada e silenciosa torcida inovou: vaiou o tenista.
Nascido numa região conflituosa, o esportista ganhou uma torcida contra porque se negou a ser um negacionista da lógica ao se opor a ser cobaia da vacina inócua contra o coronavírus. As medidas sanitárias insanas, a correria para desenvolver “vacinas” em tempo recorde e o enriquecimento das “big farmas” afastou quem não temia a perseguição. Djokovic não temeu.
Eu mesmo encerrei esse placebo quando a gincana começou a ficar muito parecida com aquelas promoções em que você tem que colar selos numa cartela para trocar por um jogo de panelas, um faqueiro, uma batedeira ou uma linda bicicleta. Conclusão: suspendi a experiência após 2 aplicações e 1 febre.
Desde criança, o tenista é acostumado com um adversário silencioso e separado fisicamente por uma rede. Porém, essa liturgia foi quebrada pelo sanitarismo fundamentalista e a “ciência” transformada em religião. A reação do novo anti-herói — vacinado contra o cancelamento e o ódio da nova seita — foi converter vaias em pontos. É assim que reage um corajoso que insiste ser o melhor do mundo.
O sérvio ganhou a medalha de ouro nas Olimpíadas de Paris. O prêmio que faltava veio após vencer os outros tenistas e uma inédita torcida de futebol de várzea em partidas de tênis em ‘Roland Garros”.
“Se você perdeu dinheiro, perdeu pouco.
Se perdeu a honra, perdeu muito.
Se perdeu a coragem, perdeu tudo.”
(Vincent Van Gogh)