🔴 Toma que o filho é teu
Depois que já não tinham como defender o amigo de Lula e seu regime ditatorial, os lulistas (disfarçados ou não) correram para tentar associar Nicolás Maduro a Jair Bolsonaro e à direita. Já sabíamos da falta de caráter e vergonha na cara dos soldados da organização petista, mas alguns “jornalulistas” abriram mão da suposta credibilidade e seriedade para bajular o presidente brasileiro.
Pior que isso, o filósofo das multidões, Luiz Felipe Pondé, também entrou nessa. Já gostei das suas ideias. Porém, percebi como suas opiniões são superficiais e quando ele diz algo com alguma profundidade, são apenas citações. Essa “malandragem” serve para todos os pensadores de “podcast” que só conseguem impressionar os jovens e a Ana Maria Braga.
O Pondé teve que passar vergonha numa propaganda da ‘Folha de SP’, na qual ele cometeu uma dancinha. Como o filósofo midiático frequenta muitos ambientes, nos quais o pedágio ideológico e a sinalização de virtude são moeda corrente, não pode pisar fora da faixa, não pode desobedecer a cartilha do “feel good sensation”.
Luiz Felipe Pondé é meu filósofo de bolso preferido. Filósofo de bolso é um fenômeno literário que proporciona uma transição segura entre as revistinhas em quadrinhos e os livros mais embasados. ‘Harry Potter’ e ‘O Senhor dos Anéis’ também cumprem bem essa função. Quando esses “filosopops” percebem que estão transparecendo toda sua superficialidade, recorrem aos pensadores antigos, citando: Sêneca, Heráclito, Epicuro ou qualquer outro, tanto faz.
Quanto à repercussão das eleições venezuelanas, não dá mais para sustentar os lemas fofinhos: “Ninguém larga a mão de ninguém” ou “O amor venceu”. Apesar das tentativas, também não convence o “passapanismo do: autodeterminação dos povos ou a soberania das urnas. A covarde solução foi empurrar Nicolás Maduro para a direita e o ex-presidente Bolsonaro. Por ser desesperado e inverosímil, o absurdo viralizou e é ridicularizado. Mas essa falácia é abraçada por quem fala “Boa noite” para o William Bonner.
Fora de época, mas Nicolás Maduro, “brother” do Lula, é o típico ditador sul-americano.