🔴 Janja em Paris, e Lula lá
Poderia ser uma comédia intitulada ‘Janja invade Paris’ ou ‘As peripécias de Janja’, porém, ela foi à capital francesa representando o Brasil. É... Rosângela Lula da Silva, a Janja, está vivendo sua ‘Belle Époque’ particular. Submeteu-se a ser a visitadora de Lula na cadeia e tornou-se a primeira-dama. Nesta segunda versão, conseguiu rechear o passaporte: Estados Unidos, China, Inglaterra, Japão, Vaticano etc.
A ‘Belle Époque’ (bela época) foi uma fase francesa (aproximadamente 1870 a 1914) de prosperidade e efervescência social, cultural e tecnológica. Em diversos países existe uma ‘Belle Époque’, com datas de início e fim diferentes, porém, foi na França que essa expressão virou um período histórico.
Janja e Lula mantêm uma cumplicidade que extrapola o dia a dia de cama, mesa e banho. A convivência da dupla é testemunha do submundo que tem que ser mantido em sigilo. Sigilo que virou regra nesse governo, e que a Janja fez questão de atrelar a parte da sua turnê francesa. Parece óbvio, mas tudo que é posto em sigilo não pode vir à luz.
Quanto a unanimemente criticada vestimenta olímpica, selecionada pela mulher do Lula, um aspecto positivo seria demonstrar simplicidade, despojamento. Contudo, numa viagem anterior, Janja foi flagrada entrando em uma loja de luxo (Portugal); entretanto, a socióloga petista escolheu, para a delegação, roupas de uma loja popular.
Parece-me que o uniforme foi escolhido para os brasileiros já saírem em desvantagem e, numa intervenção da sorte, vencerem. Vindo da alpinista social que chegou lá, o conjunto deve representar a brejeirice do jeitinho brasileiro, a vantagem em tudo, a malandragem, a puxada de tapete, o trapacear.
A primeira-dama macunaímica, à francesa, deu um jeitinho de ir aos melhores lugares do mundo. Logicamente, com a “entourage” presidencial.