🔴 Novo esporte olímpico: forçação de barra
A cerimônia de abertura da Olimpíada, num comentário bem superficial, foi bonita. Porém, abusando da velha sinalização de virtude, fingiram uma inclusão pra turista. Tendo que “incluir inclusão”, alguém deu a ideia de encher a cerimônia de “drag queens”. Essa trupe triste por não ter frequentado o ‘Moulin Rouge’, tentou armar um teatro burlesco ao ar livre, mas apresentou um carnaval de quinta categoria e uma lacração seletiva.
Mambembe, a inclusão foi só perfumaria. Mas a simulação não parou por aí: no máximo que rebeldes de “playground” conseguem confrontar os conservadores, os religiosos e a família, a turminha do desbunde subverteu a “santa ceia”. Só foi permitida provocação com os pacíficos católicos. Os muçulmanos, por não gostarem de brincadeiras com entidades e símbolos sagrados, não reagem bem.
O jornal satírico francês ‘Charlie Hebdo’ também tentou esculachar, fazendo uma caricatura do profeta islâmico Maomé. Não deu certo. A retaliação muçulmana “chegou chegando” e matou 12 pessoas.
O escritor anglo-indiano Salman Rushdie, autor do livro ‘Os versos satânicos’, desafiou o Islã. Os muçulmanos, que esfaquearam o escritor, já demonstraram que não irão descansar até vê-lo morto. E tempo não é nada para quem está eternamente ensaiando se vingar da expulsão dos mouros da Península Ibérica.
Ressignificação de Maomé, desinvenção do islamismo e desconstrução dos muçulmanos, depois dos episódios Salman Rushdie e Charlie Hebdo, jamais veremos. Mais do que conselhos do tipo “não façam isso em casa”, “tirem as crianças da sala” ou “não brinque com fogo”, a recomendação seria: Nem pense nisso!
A prudência da coragem calculada é a versão midiática de fazer “bullying” com alguém mais fraco porque se imagina que não haverá reação. Essa subversão “Nutella” serve para outros que escolhem o alvo de suas peraltices juvenis.
Terminando, quem pratica os esportes viu o sangue e o suor do dia a dia ser substituído por plumas e paetês. Apesar de não parecer, era o início dos jogos olímpicos.