🔴 O lobo solitário e seus amigos

A imprensa correu para alterar a cena do crime. Como se fosse combinado, jornais noticiaram supostos tiros; teve também, tentando igualá-lo a Biden, Trump caiu do palco; e Trump ouviu um barulho de tiro. Este último, por o tiro ter atingido uma orelha, leva-nos a crer que ele ouviu bem de perto.

O ex-jogador de futebol Raí parece um sujeito educado e de fala mansa. Porém, armado de microfone, contra o que aprendeu a estigmatizar de “extrema direita”, ele se inflamou num palanque francês e disse: “Às armas, cidadãos”. Raí nunca deve ter matado ninguém, ele parece ter uma boa índole. Igual a mim, outras pessoas veem no ex-futebolista um sujeito fino, educado, por isso, incapaz de matar alguém. Mas na plateia pode haver um “Adélio Bispo” que escuta o ídolo do Paris Saint-Germain conclamando “Às armas, cidadãos”. Esse cara fica com a “ordem” do ídolo martelando sua cabeça, até que pensa: eu sou um cidadão e tenho uma arma. Ele sabe que pode inverter as coisas e ser o herói do Raí. Conclusão: decide ir às armas por conta própria. Marine Le Pen escapou de ser “oferecida em sacrifício”.

Robert De Niro, Hélio Schwartsman e vários outros dispararam esse “apito de cachorro” para um “lobo solitário”,de uma alcateia anônima, agir. Depois que o serviço sujo acontece, famosos, jornalistas e políticos são obrigados a lamentar e ficar consternados com o ocorrido.

A estratégia da desumanização foi aplicada pelos nazistas, para transformarem os judeus num alvo “democrático”. Os adversários da “esquerda” são desumanizados com adjetivos como: nazista, fascista, racista, homofóbico, misógino etc.

No livro ‘1984’, George Orwell descrevia uma distopia totalitária com frases contraditórias como: “Guerra é paz, liberdade é escravidão e ignorância é força”; na portaria do Campo de Concentração de Auschwitz estava escrito: “O trabalho liberta”; e o Muro de Berlim era o “muro antifascista”.

RRRafael
Enviado por RRRafael em 14/07/2024
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