O Jardim do Éden e a Terra de Havilá

A crença na lenda de que o símio chamado homem (“Adão” em hebraico) adquiriu consciência ambivalente por ingerir o fruto da Árvore da Ciência do Bem e do Mal [Gênesis 2:9], depende, entre a fé e a razão, da localização concreta e estratégica do Jardim do Éden em relação aos anciões hebreus que transmitiriam a história de pais para filhos.

A maior pista-chave dentre os quatro rios mencionados como “quatro braços” de um manancial maior [Gênesis 2:10, leia-se “Mar”], é o “Rio Pisom que rodeia toda a Terra de Havilá” logo ao sudeste da Mesopotâmia [Gênesis 2:11, o continente indiano], sobre onde é dito ser a “terra do ouro e do sardônix” [Gênesis 2:12, a Índia].

A Terra de Havilá foi o limite do território dos ismaelitas [Gênesis 25:18] que foi teatro da guerra por Saul sustentada contra os amalequitas [I Samuel 15:7], como indica a narrativa genealógica de que Havilá foi filho de Joctão, pai semita dos clãs caldeus [Gênesis 10:24-30]. Ora, “Sefar” era uma montanha oriental [Gênesis 2:14], e somente a Índia possuía ouro e sardônix abundantes naturalmente!

Uma tal confusão se manteve na ideia de que Havilá também mencionada como descendência dos Cuxitas se tratava de aproximação geográfica ao invés de aproximação demográfica (como se indicasse a costa arábica sudoeste próxima à Etiópia), enquanto evidentemente o contexto se tratava da descendência cuxita se estender até a descendência dos caldeus: como sabemos, os babilônios cassitas e acadianos.

Portanto, a Terra de Havilá é identificada como os povos abaixo de Hindu Kush, descendente do Patriarca Joctão dos Caldeus.

O Jardim do Éden, pois, localizava-se entre os rios Tigre e Eufrates da Mesopotâmia, e os “grandes rios” que envolvem a Índia e a África, como afirma Josefus.

Crioulomano
Enviado por Crioulomano em 11/07/2024
Reeditado em 10/09/2024
Código do texto: T8104867
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2024. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.