Monologo: Por isso o riso, em meio a dor
De repente, aqueles olhos aflitos
Parecendo até...chamas de fogo, ou
Como as grandes ondas em seus
Estados, pormenorizadamente avaliados
Encheu a ambiência de sua pura essência
Um acontecimento neutralizante,
A alegria na dor, suportando a imensa tristeza,
Mas com um olhar racional, marcado pela alegria
Olhei em seus olhos... então, eu chorei sua dor
Eu te senti, porque você fazia parte
De mim. Por um inusitado momento, mas de uma
Expressividade eterna, até aonde nossos olhos possam ver
Eu senti no profundo do meu entendimento,
Chegou a me fazer chorar. Me coloquei em seu
Fatídico e frio, lugar de dor. E quis te abraçar
Te fazer outra vez feliz, não por que não
te encontraste com a morte, mas por ser o que você é.
Exaltarei o criador, pela sua infinita sabedoria
Que nos faz ser bons, ainda que em facetas
Facetas por assim dizer, pois, cada instante, seja
Curto, ou seja longo, é o tempo; e só
Logo, logo, é assim que dizem
Tudo vai passar, e a gente vai dar
Risadas de tudo isso.
É a nossa alma clamando por uma
Tão forte emoção que seja capaz
De içá o meu sentido junto com o teu
Sermos salvos de tão cruenta agonia
Pela mão da vida, pois quem é alegre, vive.
E plantados junto ao rio feliz, ao lado de Jesus,
O filho eterno de Deus
E saber que nada mais somos, do que fragmentos
Minúsculos, ante ao eterno, e o todo da humanidade
A minha dor, e a sua, não cai no abismo da insignificância
Mas... o que somos ante a tudo? Somos pouco, porém...
Por sermos únicos, em tudo, Desde a mais
Alta das expressões que se possa ter, até a
Angustiosa dor da ignorância, que embrutece,
Somos necessários para a existência de
Todo o mundo. Por isso o riso, em meio a dor.