🔴 Vamo falá de coisa boa
Pele, cartilagem, osso e tendões. Não. Depois do “Golpe da Picanha”, o pescoço e o pé de galinha viraram a fonte de proteína animal possível. Essa lamentável realidade foi o “start” para os assessores de imprensa do governo federal disfarçados na redação e os “jornalistas trans” (militantes que se sentem jornalistas) correrem para divulgar as maravilhas do pé do animal.
Começaram a pipocar matérias exaltando os benefícios do prato, exemplos: “Deixa a pele mais bonita? Conheça os reais benefícios do pé de galinha”. E ainda, “fonte de proteínas, rico em vitaminas e minerais”. Porém, a palavra mágica é ‘colágeno’. E, claro, ela é a estrela das redações lulistas. Quando alguém, que quer retardar o envelhecimento, lê que ali tem colágeno, dá adeus a suplementos alimentares, trata a picanha como carne de segunda, bem como, joga o frango no lixo e prepara um delicioso pé. Abusando da piada, o McDonald’s criará o ‘McFoot’.
Ora, em tempos de escassez, isso é como falar das maravilhas da sopa de pedra e do bife de sola de sapato. Ou, de algo nojento, mas que já é uma realidade: da fonte de proteínas que é a barata e outros insetos.
Quando a manchete é seguida dos termos “Entenda” ou “Conheça” vem patifaria. Sempre com uma construção linguística de celebração, como se fosse uma novidade que você não pode ficar de fora.
Todo governo tem um item gastronômico como símbolo pejorativo; o terceiro mandato de Lula já tem seus candidatos: abóbora (alternativa possível para substituir a picanha), azeite (preço alto), arroz (fraude na licitação) e pé de galinha (conjunto da obra). Contudo, a iguaria que deu o nome a uma marca de expressão é insuperável, porque simboliza o estelionato eleitoral e o “passapanismo” da velha imprensa.
O que era lixo virou o prato principal, a futura vedete dos açougues. Se a enganação suprema e o plano maligno derem certo, a extremidade inferior que sustenta o galináceo em pé substituirá a cartilagem de tubarão, o Ora Pro-Nóbis e o ômega 3 como novo remédio milagroso com resultados promissores.