Alvoradall
Estou amargurado, creio estar amargurado desde 1964. Foi aí neste ano pela TV, que entendi haver um exercito e que eles queriam mandar no Brasil. Bom criança vendo tudo em branco e preto a noite, mesas de um clube militar e falas..., duras falas.
Aí surge noticias de guerra, Vietnam x EUA e minhas noções de criança, estava em preocupadas atenções, más na época me sabia criança, mesmo sabendo de noticias no dia dia, seguia minha sorte de criança em brincar com irmãos, em terreno dá casa dos pais.
Aí escola e percebia professores preocupados, assim fui crescendo escolado pela vida e claro ouvia musicas que mostrava mais que noticias, más as dores daqueles momentos, como "...era um garoto como eu...". E assim pela TV, ainda os festivais de canções, mostrando uma seriedade nas apresentações, que cativava o espirito infantil, pois por vezes havia certas discussões televisionadas , que acabavam em um comprometimento abrangente. Claro nesta época pouco lia, logo a fonte primária de impressões sobre a vida vinha pela TV. Quanto a guerra no exterior, como o clima politico que havia, também os via retratados em revistas, que em casa as vezes chegava.
Fui em um crescer aliciado entre noticias de guerra e crenças, sem saber nem se eu tinha que me posicionar. Porém creio hoje, no subconsciente vinha guardando informações, desde anjos em guerra no céu, como dos países que se estranhavam por algum motivo que não sabia.
Aí por algum motivo soube de Simon Bolívar, dá Espanha e Inglaterra, quase na mesma época que soube de Che Guevara, Cuba e Rússia. Bom claro que também algumas pinceladas dá 2º guerra, já que vários Italianos eram nossos vizinhos e aprendíamos, até por ouvir alguns comentários, aqui e ali.
Junto destas informações somaram os das religiões e de todas as crenças e das brigas que algumas tinham, ou até mesmo hoje tenha, como do catolicismo e suas cruzadas, do Islã e suas leis imposta pela interpretação da mulher de Maomé.
Aí entre estudos e o tempo seguindo venho aprendendo muitas das questões, tanto politicas como religiosas, que veem atrasando a humanidade encarecendo o viver, como dificultando uma noção de paz possível, já que os motivos parecem sair de um cornucópia para haver trevas e brigas entre nós humanos, tidos como evoluídos.
O anos passaram e mesmo hoje 27/0624, estou estarrecido pela ignorância humana, pois lembrando mais uma vez no custo das guerras e percebendo um instigar de Nações, para a guerra ser global e fulminante, volto a infância lembrando das minhas brincadeiras com réplicas de soldados, daqueles em posição de ataque, que eu me fazia vencer guardando os brinquedos.
Bom se pra muitos a terra ainda não é redonda, onde para outros o Oriente, ainda guardar magoas do Ocidente, pelo crescimento evolutivo, já que se deu através dos milênios, sem um estender as mãos que seja, nas causas evolutivas, seja ainda o maior motivo de guerra entre nações.
Assim continua a vida e na América do Sul, vizinhos estão contaminados deste vírus, chegando em quase se implodirem por não confiarem no que norte á seguir, já que esta mistura de "igrejas" conceitos religiosos e politica, esta por destruir uma cultura que estaria madura acaso o que nos norteasse fosse o respeito humano.
Também não quero aqui lidar com a questão de Israel e Palestina, já que aquele dantesco espetáculo causa-me impulsos, que acaso tivesse forças, inventaria uma região para prender eternamente os que preferem a continuação daquela covardia, pois para ser guerra o povo Palestino deveria estar armado, assim a invasão do seu quintal e destruição dos seus lares, com a desculpa de eliminar inimigos, em seus hospitais e casas é de uma triste "solução".
Então teremos de inventar outras histórias, já que religião, racismo não pode ser pedra de troca na conquista da paz, talvez teremos mesmo de dar azas aos governos, para que nós, nos matemos em nome de algum deus, ou por racismo ou outro motivo banal qualquer. Logo estou com 66 anos, observando com certeza a 64 anos as guerras e as tentativas de gerar palcos de guerra. Será que isso significa uma forma de movimentar as economias mundiais e, as crenças excludentes, que poderão indicar qual entre nós poderá se tornar possivelmente outro inimigo.