A SEGURANÇA DA SALVAÇÃO

Tema: As cinco colunas que sustentam nossa salvação

Texto: Esta afirmação é fiel e digna de toda aceitação: Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores, dos quais eu sou o pior. Timóteo 1.15.

Introdução

Como cristãos, naturalmente sabemos hoje qual o propósito de Deus ao ter enviado seu filho Jesus a este mundo. O pecado denegriu a raça humana e ninguém dentre os homens poderia salvar a si mesmo. Depois que Adão desobedeceu, seus descendentes herdariam a pecaminosidade, isto é, a faculdade de pecar, uma tendência para o caminho oposto a vontade de Deus. Nessa inclinação desenfreada pelo pecado, o fim de todo homem seria um só, o inferno ardente de fogo. A eterna separação de Deus. Deus, porém, amou a raça humana de tal maneira que enviou seu filho ao mundo para salvar os pecadores. Jesus, o filho de Deus, não veio para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele (João 3.16-17). Meus irmãos, Deus é soberano em seus propósitos. E se o objetivo dele é salvar para si um povo, ninguém poderá impedi-lo de realizar seu intento. “Ainda antes que houvesse dia, eu sou; e ninguém há que possa fazer escapar das minhas mãos; operando eu, quem impedirá?” (Isaías 43.13). Ninguém pode impedir a suprema vontade de Deus de ser realizada. A lógica é simples: se ninguém pode impedir a vontade de Deus, evidentemente todos aqueles a quem ele quer salvar, por certo estão salvos, insofismavelmente.

Queridos em Cristo, meu objetivo ao ter escolhido esse texto de Paulo a Timóteo para introduzir nossa pregação de hoje, é exatamente para que possamos raciocinar de forma lógica e chegarmos à seguinte conclusão. “Ora, Deus enviou Jesus para salvar (objetivo de Deus). Os objetivos de Deus não podem ser impedidos. Logo, não há nada nem ninguém que impeça a salvação daquele que creu em Cristo verdadeiramente. A meu ver, esse simples silogismo é suficiente para garantir a nossa salvação, meus amados. Mas se você é um bereano como eu, ou seja, gosta de examinar as coisas nas escrituras para ver se é assim mesmo, você desejará muito mais que um mero raciocínio lógico para acreditar em alguma coisa. Então, a fim de que possamos ter cada vez mais certeza de nossa salvação, trarei aqui algumas verdades básicas sobre as quais sustento a minha fé na salvação de Deus.

Portanto, meus irmãos em Cristo, vamos pensar agora comigo a respeito de algumas verdades que eu considero as colunas que garantem a nossa salvação. Estas verdades são: a eleição da igreja na eternidade, o inefável amor de Deus por nós, a graça salvadora e a fidelidade de Deus.

1- A eleição da igreja na eternidade

Como também nos elegeu nele antes da fundação do mundo, para que fôssemos santos e irrepreensíveis diante dele em caridade. (Efésio 1.4).

A primeira coluna que sustenta e garante minha salvação é a eleição de Deus. Neste texto Paulo está falando à igreja, ou seja, o conjunto de pessoas por quem Cristo morreu. Esse grupo de pessoas foi eleito por Deus na eternidade. Nem eu nem você, caro irmão em Cristo, éramos nascidos quando fomos eleitos. Logo, essa eleição foi feita de forma totalmente soberana e arbitrária. Deus não nos elegeu por sermos pessoas do bem ou por qualquer mérito nosso, uma vez que quando isso aconteceu sequer existíamos. Não foi pelas nossas obras. Que obras? Quem não existe também não possui obras, evidentemente. Simplesmente Deus quis nos escolher. Não houve qualquer fator externo de nossa parte que influenciasse essa eleição. Assim está escrito em romanos 9.6: “Porque, não tendo eles ainda nascido, nem tendo feito bem ou mal (para que o propósito de Deus, segundo a eleição, ficasse firme, não por causa das obras, mas por aquele que chama).” Jacó e Esaú ainda não haviam nascido quando Deus fez a escolha de um deles para ser Israel. Mas por que ser eleito de Deus é motivo de segurança para o cristão? Ora, irmãos, os eleitos de Deus são seus amados, seus protegidos e guardados para a glória do nome dele. Abrão, por exemplo, foi um eleito de Deus. O Todo-poderoso escolheu Abrão para andar na sua presença e ser perfeito. Abrão andou na presença de Deus e o Senhor sempre o livrou do mal por causa do objetivo da eleição. Abrão foi eleito por Deus para ser pai de uma grande nação, e isso não poderia deixar de acontecer. Davi, por sua vez, outro eleito de Deus para ser rei de Israel. Durante toda sua vida Davi esteve debaixo dos cuidados de Deus. Exatamente por causa do propósito da eleição.

Eu poderia citar aqui muitos outros exemplos de homens que foram eleitos por Deus e viveram os planos de Deus nesta terra, porém acredito que é o bastante para compreendermos uma coisa muito importante: a eleição de Deus tem um propósito, assim como pode ser lido no versículo que citei na introdução deste primeiro tópico. Fomos eleitos para algo. Fomos eleitos para a vida eterna. Será que Deus elege e não cumpre o propósito? Será que um salvo, alguém que foi eleito lá na eternidade pode terminar sendo condenado? Não, meus irmãos. Isso é incoerência. Nosso Deus é lógico. E mais uma coisa: ele não deixa trabalho em meio de caminho. Paulo estava certo disso, senão leia: “Estou convencido de que aquele que começou boa obra em vocês, vai completá-la até o dia de Cristo Jesus.” (Filipenses 1.6).

Saber que sou eleito me dá segurança também por que a bíblia diz que todo aquele que foi eleito será glorificado. É isso que está sendo afirmado em romanos 8.29-30: “Porque os que dantes conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos. E aos que predestinou, a esses também chamou; e aos que chamou, a esses também justificou; e aos que justificou, a esses também glorificou.” A glorificação é quando estivermos com Deus na glória infinita para sempre. E é muito significativo que Paulo coloque aqui o verbo no passado. Ele afirma que os eleitos, que foram chamados, que foram justificados, foram também glorificados. A eleição nos assegura de maneira tão inexorável a salvação que Paulo já consegue ver os eleitos no céu.

2- O inefável amor de Deus pelos escolhidos

“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que Deus filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não morra, mas tenha a vida eterna.” (João 3.16).

Ah, meus irmãos, será que diante de tão extraordinária demonstração alguém teria coragem de duvidar do amor de Deus? Olhemos para a cruz neste exato momento e vejamos aquele pobre homem, cheio de hematomas, pés e mãos cravejados, sangue escorrendo pelo corpo todo, lábios fissurados ardendo de vinagre, cabeça toda atravessada de espinhos penetrantes que rasgavam seu couro cabeludo, e como se não bastasse ainda era zombado e escarnecido por uma multidão de pessoas cheias de ódio. Ódio ao homem mais amável que já pisou neste mundo. Se isso não for amor, eu não sei o que é amor. Imagine o coração do Pai eterno no céu, vendo seu único filho ser judiado até a morte, morrendo a morte de um ladrão, como se fosse um malfeitor. Mas que mal ele fez? Mal algum; mas eu e você sim. Ele estava ali por causa dos nossos males. Seu amor era tão grande que foi capaz de interceder pelos seus algozes mesmo quando não tinha mais força: “pai, perdoe-os; não sabem o que estão fazendo.” Quem, a não ser somente aquele que é todo amor pode soltar um brado de compaixão por aqueles que estavam lhe rasgando vivo?

Vejamos o que a palavra de Deus nos diz sobre esse amor.

Salmo 145:8

“O Senhor é misericordioso e compassivo, muito paciente e cheio de amor.”

1 João 4:19

“Nós amamos porque ele nos amou primeiro.”

Sofonias 3:17

“O Senhor, teu Deus, está no meio de ti, poderoso para te salvar; ele se deleitará em ti com alegria; renovar-te-á no seu amor, regozijar-se-á em ti com júbilo.”

Romanos 8:38-39

“Porque eu estou bem certo de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as coisas do presente, nem do porvir, nem os poderes, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura poderá separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor

Romanos 5:8

“Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores.”

Bem, meus irmãos, duvido que depois de ler e refletir sobre todos esses versículos que transcrevi aqui você não consiga acreditar no amor de Deus. Se com tudo isso você ainda não consegue aceitar que Deus te ama, lamento dizer, mas tem muita coisa errada com a sua fé. Temo inclusive que você não seja um cristão. Pois os cristãos devem acreditar na palavra de Deus.

Ora, santos de Deus, se somos amados por Deus estamos seguros. Meditar no amor de Deus me deixa seguro de minha salvação. Pois eu penso assim: quem ama não quer perder. Acredito que foi isso que Paulo pensou quando escreveu romanos 8.38-39, deixando claro que nada poderá nos separar do amor de Deus. Nada quer dizer nada mesmo. Não é possível que você, caro irmão, ainda terá medo de perder a salvação. A morte não nos separará de Deus, do contrário, ela será uma porta de passagem para a sua presença no céu. A vida, com todos os seus cuidados e preocupações, nunca será causa de nos afastar de Deus. Nem mesmo as hierarquias demoníacas serão tão poderosas para nos afastar de Deus. Porque quem ama quer sempre ter por perto seu objeto amado. Foi isso que Jesus disse em João 14.6: “E, se eu for e vos preparar lugar, virei outra vez e vos levarei para mim mesmo, para que, onde eu estiver, estejais vós também.” Ora, se eu sou um amado, por quem cristo deu a vida, sem qualquer sombra de dúvida eu serei salvo. Como pode ele deixar se perder no inferno alguém por quem ele morreu num ato de tão supremo amor?

3- A graça salvadora de Deus

“Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isso não vem de vós; é dom de Deus (Efésios 2.8).”

A graça de Deus para a salvação quer dizer o seu favor sobre pecadores que mereciam o inferno. A graça de Deus quer dizer o ato de Deus olhar com compaixão para a humanidade pecadora e oferecer-lhe amor em vez de ira. Graça é isto: o ser humano pecou e merece a morte, Deus vai e oferece a vida.

Ser salvo pela graça é uma segurança para nós, meus irmãos. Porque se dependesse de nossos méritos todos já estaríamos condenados. O profeta Isaías diz que nossas obras de nada valem diante de Deus. Isaías 64.6: “Mas todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças, como trapo da imundícia; todos nós murchamos como a folha, e as nossas iniquidades, como um vento, nos arrebatam.”

Deus, em sua infinita sabedoria, entende que não conseguimos fazer o bem necessário para merecermos a vida eterna. Paulo nos lembra isso em romanos 7.18-21: “Sei que nada de bom habita em mim, isto é, em minha carne. Porque tenho o desejo de fazer o que é bom, mas não consigo realizá-lo. Pois o que faço não é o bem que desejo, mas o mal que não quero fazer esse eu continuo fazendo. Ora, se faço o que não quero, já não sou eu quem o faz, mas o pecado que habita em mim. Assim, encontro esta lei que atua em mim: Quando quero fazer o bem, o mal está junto de mim.” Por mais bem intencionado que você seja, por mais cuidadoso que você possa parecer, nunca seremos capazes de fazer um bem tão elevado que sirva como peça de troca pela salvação de nossa alma. Não há nada que possamos fazer pela nossa salvação. A princípio isso parece querer nos deixar preocupados. Mas não é motivo para isso, irmãos. Pelo contrário, deveríamos ficar ansiosos se fosse diferente. Entretanto, é exatamente porque a salvação não depende de nossas obras que devemos ficar felizes. Nossas obras são falhas e oscilantes, e assim seria nossa salvação se dependesse delas. Porém, irmãos, a graça de Deus é perfeita e completa. E assim, se somos salvos pela graça, estamos completamente salvos e seguros.

4- A fidelidade de Deus ao cumprir aquilo que promete

“Se formos infiéis, ele permanece fiel; não pode negar a si mesmo.” (2Timóteo 2.13).

Se Deus não fosse fiel, nada do que foi dito até agora faria qualquer sentido. Toda essa pregação seria em vão. Seria em vão eu ter perdido meu sono escrevendo essas linhas colocando toda diligência em cada frase e pensamento que elaborei. Se Deus não fosse fiel seria inútil falar da eleição, confiar no amor e na sua graça. Se Deus fosse um ser todo poderoso e ao mesmo tempo infiel seria um monstro terrível.

Irmãos, nosso Deus é fiel. É isso que vemos em Números 23.29: “Deus não é homem, para que minta; nem filho de homem, para que se arrependa. Porventura, tendo ele prometido, não o fará? Ou, tendo falado, não o cumprirá?” Se ele não mente e não falha, podemos ficar sossegados e seguros de nossa salvação. Não podemos confiar nas promessas de quem é leviano, de quem diz e não faz. Não devemos acreditar no amor de quem nos ilude com palavras e no final das contas é falso e desonesto. Também não devemos acreditar na bondade e na graça de quem tem duas palavras, sim e não ao mesmo tempo.

Entretanto, Deus não é essa pessoa de caráter dúbio e duvidoso. Ele nunca deixou de fazer o que ele prometeu. E o que ele promete, certamente o fará. “Fiel é o que vos chama, o qual também o fará”, escreve Paulo em sua primeira carta aos tessalonicenses 5.24. Se ele nos prometeu a salvação pela morte do seu filho, é lógico que seremos salvos.

“A tua fidelidade estende-se de geração a geração; tu firmaste a terra, e firme permanece”, canta o salmista no salmo 119.90. Ah, irmãos, esse mesmo Deus fiel nos diz em sua palavra que todo aquele que crê será salvo. Quem diz isso é aquele que é fiel e não pode mentir (Tito 1.2). Não é que ele apenas não queira mentir, mas sim que é impossível existir uma mentira de Deus.

Pois bem, irmãos, diante dessa indiscutível fidelidade de Deus, não precisamos temer a respeito de nosso destino eterno.

A bíblia sagrada está recheada de maravilhosas promessas de salvação para todo aquele que crê. Eu poderia listar aqui centenas de textos nesse sentido. Mas de antemão eu quero apenas que você saiba que esses textos existem, e são muitos, e depois você poderá lê-los com mais calma. E toda vez que você encontrar uma promessa de Deus, entenda isso: “Porque todas as promessas de Deus são sim em Jesus. Por isso, é por ele que nós dizemos amém para a glória de Deus.” (2 Coríntios 1.20). Ora, irmãos, Deus já prometeu, e suas promessas são em si mesmas um enfático “Sim.” Porque o que ele promete ele não deixa de fazer. Agora pense e conclua comigo. Será que somos salvos? Bem, a promessa de Deus é que todo aquele que invocar o seu nome será salvo. Você e eu, como igreja do Senhor, temos invocado o seu nome. Logo, meus irmãos, a resposta é positiva. Sim, baseados na fidelidade de Deus, não há porque não acreditar que somos salvos.

Evidentemente, essa fidelidade abarca todas as promessas de Deus. São muitas promessas. Temos promessas sobre oração, promessas sobre perdão, promessas sobre bênçãos materiais, promessas sobre cura e saúde, promessas de felicidade e tantas outras. Isso porque o Senhor se preocupa com todos os aspectos de nossa vida. Entretanto, queridos irmãos em Cristo, temos a maior de todas as promessas. Tão grande é esta promessa que na bíblia ela aparece no singular. É como se ao lado dela não houvesse outra que pudesse ser igualada. A promessa que nos foi dada pelo Espírito Santo por intermédio do apóstolo João. Esta: “E esta é a promessa que ele nos fez: a vida eterna.” (1 João 2.25).

Portanto, meus irmãos, se a promessa de Deus não falha, podemos ficar certos de que temos a vida eterna. Entendam da forma correta. Eu não estou dizendo que quem sabe, talvez, se dermos a sorte, poderá ser que sejamos salvos ou tenhamos, futuramente, a vida eterna. Não. Estou sendo categórico, porque a bíblia é categórica nesse assunto, em dizer que já possuímos a vida eterna. Não precisamos viver vagando de um lado para o outro com a cabeça cheia de incertezas no que diz respeito ao nosso destino eterno. Porque aquele que nos fez a promessa da vida eterna não somente é poderoso para prometer, como também o é para concretizar. O apóstolo Paulo falou sobre isso ao relatar a vida de Abrão: “Como está escrito: "Eu o constituí pai de muitas nações". Ele é nosso pai aos olhos de Deus, em quem creu, o Deus que dá vida aos mortos e chama à existência coisas que não existem, como se existissem.” (Romanos 4.17). Antes mesmo de Abrão ter um filho ele já era pai de uma multidão. Como podia ser isso? É porque aquilo que Deus diz que fará, na verdade ele já fez. É com esse poder de trazer a existência qualquer coisa que ele quiser que Deus olha para mim e para você e diz: “Eu te salvarei.” Na mente de Deus isso se coloca da seguinte forma: “Eu te salvei.” Quando João escreve sobre esse assunto ele coloca o verbo no presente. “Estas coisas vos escrevi, a vós, que crêdes no nome do Filho de Deus, para que saibais que tendes a vida eterna, e para que creiais no nome do Filho de Deus.” (João 5.13). João quer que saibamos que já temos a vida eterna.

Conclusão/aplicação

Ditas essas coisas, meus irmãos, gostaria de concluir esta pregação dizendo que é bastante comum que tenhamos alguma insegurança sobre certas coisas. Um novo trabalho, uma viagem para outra cidade, alguma doença que surge na família ou insegurança na vida financeira, etc. Tudo isso nos deixa preocupados e ansiosos. Mas quando ficamos preocupados e ansiosos é normal que façamos alguma coisa para cessar essa sensação de insegurança. E graças a Deus que sempre age com misericórdia para conosco e nos ajuda, não nos deixando perecer em nossas dificuldades nos momentos em que a fé parece nos querer faltar. Mas quando nossa insegurança e nossas dúvidas são de natureza espiritual, a situação é bem mais séria. Porque se não temos certeza de nossa salvação, consequentemente também não gozaremos das bênçãos espirituais dela advindas. No salmo 51.10 Davi pede a Deus que lhe restaure a alegria da sua salvação. Davi estava inseguro e não acreditava na salvação de Deus, e por isso estava triste. Como cristãos, nada nos deixa mais felizes do que saber com convicção que somos salvos.

Porém, irmãos, não estou dizendo que se você não tem certeza da salvação você não é salvo. Não é isso. A salvação não tem que ver com aquilo que sentimos, mas sim com uma obra que Deus já consumou. Você pode ser um cristão genuinamente salvo e ainda assim de vez em quando ter muitas dúvidas. A questão aqui não é se você é ou não salvo, mas se você tem convicção disso. Oh, irmãos, se vocês não têm em seus corações essa doce certeza de que já possuem a vida eterna em Cristo, eu vos exorto que orem. Sim, orem ao Senhor e peçam para que ele coloque dentro de vocês essa certeza. A certeza da salvação é uma armadura para o cristão nestes dias tão carregados de preocupações. Muitas vezes quando estou com alguns problemas de ordem terrena e meu coração se sente fraco e incapaz, rapidamente eu medito nas palavras de Jesus aos seus discípulos, quando disse para eles que logo viria buscá-los para estarem com ele. A certeza da salvação é um bálsamo para nossa alma. Que Deus em Cristo no dê essa convicção. Amém.

cristaopensador
Enviado por cristaopensador em 23/06/2024
Reeditado em 23/06/2024
Código do texto: T8091918
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