🔴 Que o novo sempre vem
Quando envolvia credibilidade, a perda de audiência pouco importava. Mas como tudo isso está ligado a anúncios, portanto, dinheiro, a Globo (como é a maior das emissoras e aquela a ser copiada) trava uma disputa com seu maior concorrente.
Nessa disputa por espaço (“guerra”) entre imprensa tradicional e internet (YouTube e “streamings”), enquanto a internet avança de maneira natural, as mídias mais antigas se blindam, fingindo que apenas eles agem dentro da lei. O maior erro e a rota do precipício é não reconhecer a força do inimigo. Os jornalistas mais antigos de cabeça ficaram engessados em um poder que as velhas mídias não têm mais, portanto, anacrônico.
Por exemplo, eu não assisto mais à televisão aberta por absoluto descrédito e só assisto trechos da ‘GloboNews’ em recortes — mostrando o quanto são compradas, enviesadas e inacreditáveis as opiniões ali cometidas.
Mesmo contando com a intervenção do Congresso ou do STF (Supremo Tribunal Federal), esses jornalistas “à lenha” irão perder, aí vão migrar para “podcasts” que durarão enquanto houver amigos para entrevistar, pois não herdarão a popularidade da emissora.
Os políticos querem controlar o que deve ser mostrado e dito fora dos corredores e salões administrativos, e os conglomerados, que transformaram a Comunicação num lucrativo e influenciador nicho, lutam para manter o cartel da informação (consórcio). Isso mantém uma tabelinha eterna entre políticos e jornalistas, onde só é informado o que interessa. O “consórcio” é um cartel assumido que combina o viés informativo. Isso é facilmente verificável nas pautas unificadas e manchetes idênticas.
Como políticos e comunicadores compartilham das mesmas intenções, a tentativa de censurar a comunicação informal aparece diversas vezes, escondida embaixo de variadas fantasias.
Essa luta já foi encampada pelas gravadoras, agarrando-se a um lucrativo, mas antigo modelo de negócio. Apesar da resistência, a tecnologia alterou a distribuição, como se ouve, bem como, a remuneração da música. Cedo ou tarde, a Comunicação cederá à modernidade.