Desafios do sistema de transporte agrícola no Brasil contemporâneo

Um sistema de transporte é um conjunto interconectado de elementos e infraestruturas que possibilita o movimento de pessoas e mercadorias de um local para outro. No contexto da produção de grãos brasileira, um sistema de transporte eficiente desempenha um papel crucial para viabilizar a exportação com alto desempenho, sendo que alguns dos elementos que compõem esse sistema e como eles podem fortalecer a infraestrutura logística são rodoviários, cuja a estrutura se dá pela construção e manutenção de rodovias e ferrovias adequadas para o transporte de grãos são fundamentais. Estradas bem pavimentadas e ferrovias modernas reduzem os custos de transporte e o tempo de entrega, tornando a exportação mais eficiente, embora, no Brasil, setor ferroviário foi sucateado há várias décadas, sendo que as ferrovias ainda não são pauta no desenvolvimento sustentável do país. No entanto, algumas ações visam minimizar os impactos negativos causados no setor, estimando uma ampliação em alguns anos. Os benefícios das ferrovias para um país como o Brasil são inúmeros. Em suma, é um setor fundamental para a logística de transporte de cargas. Entre as maiores vantagens desse tipo de transporte, temos o valor de frete mais baixo, menor despesa para grandes distâncias, segurança no transporte, possibilidade de escoar grandes cargas, o que destaca o produção agrícola e seu escoamento garantindo e considerando a aspectos perecíveis da cara, daí a necessidade de investir num ferrovia que ao mesmo tempo transporte considerando sua capacidade gigantesca e atendando-se a temperatura, morosidade e seguridade. Outra possibilidade gigantesca de transporte que a geografia do brasil favorece são os portos marítimos, atentando-se se a necessidade de estarem bem equipados e com terminais de carga eficientes, condições mínimas para o escoamento dos grãos. Eles precisam ser capazes de receber, armazenar e carregar grandes volumes de produtos agrícolas de forma rápida e segura, e numa correlação com o a linha férrea, que garante o transporte do campo até os portos e assim para seu destino final. No que tange movimentação de cargas a partir de embarcações há de atentar que na estrutura pluvial o Brasil conta com aproximadamente 63 mil km de rios navegáveis, com 16 hidrovias e 20 portos fluviais. Apesar disso, um estudo da Confederação Nacional do Transporte (CNT), mostra que o Brasil utiliza apenas um terço das águas navegáveis. De acordo com o estudo, são utilizados 19 mil km para o transporte de cargas e pessoas. Isso equivale a 30,9% da malha hidroviária do país. Esses dados apontam que apenas 5% da movimentação de cargas é feita através dos rios.

Frente a tantos desafios a Tecnologia tem se tornado uma aliada intrínseca no processo de transporte seja ele qual for, pois sistemas de rastreamento e monitoramento de carga podem melhorar a visibilidade da localização e condição dos grãos durante o transporte, garantindo sua integridade e qualidade, nessa integração transporte e tecnologia, a logística torna-se mais eficiente integrando-se a elementos que otimizam rotas, modos de transporte e coordenação entre diferentes partes envolvidas (produtores, transportadoras, exportadores), nesse prisma é essencial que governo setor privado invistam continuamente na expansão e modernização da infraestrutura de transporte para acompanhar o crescimento da produção agrícola, sem perder considerações importantes como questões ambientais e de sustentabilidade na expansão da infraestrutura, que é importante para evitar impactos negativos a longo prazo.

De forma geral, um sistema de transporte eficiente para a produção de grãos no Brasil requer uma infraestrutura bem desenvolvida, que englobe estradas, ferrovias, portos, terminais, armazenamento e tecnologia, além de uma gestão logística integrada. Investimentos contínuos e planejamento adequado são essenciais para garantir que o país mantenha sua competitividade como um dos principais exportadores de produtos agrícolas do mundo, e frente a esse desafio órgão públicos e privados devem se reorganizar adaptando-se a novas exigências que o mundo contemporâneo desafia na consolidação das muitas facetas culturais, sociais e econômicas que o mundo globalizado põe como exigência de mercado.