Desconhecido

Eu sempre tive medo de mudanças, abominava a ideia do desconhecido. Pensava que nele se escondia a perda e a desilusão. Que nele, se habitava um mostro que tiraria tudo de mim, me despiria das minhas tão absolutas certezas e me deixaria nu na escuridão.

Mas, hoje eu olho pras mudanças com um olhar esperançoso, uma visão de um devir a ser, de uma construção de um imaginario cheio de possibilidades. Hoje, eu olho pro desconhecido e abraço as minhas incertezas, e aprendo com elas que se perder também pode significar se encontrar.

A mudança se é um recomeço, um entender que o imutável é a uma falsa promessa de segurança. Que por meio segundo parece uma boa proposta, porém nas pequenas linhas desse contrato, ali se encontram as grande renúncias. Hoje, eu a abraço mim e entendo que são dos pequenos passos que se vem as grandes caminhadas.