Brasil meu celeiro
Estudei em uma escola dá Prefeitura de Jundiai, iniciando as aulas em 1967. Meu professor além deste Oficio, também era protético, vinha do centro dá cidade para o bairro já iniciado a alguns anos.
Um personagem didaticamente atencioso, porém regrado pela ditadura, que em dias de prova enviava um X9, para acompanhar todo comportamento dos alunos "crianças", como também já tínhamos a certeza que estava querendo ver além dá inocência aplicada no primeiro ano do estudo primário.
Dali, passei para uma escola estadual FNM, com professores e diretor acelerados, talvez pela quantidade de informação que até eles chegava. Más o comportamento de quem está de acordo com o sistema, se torna arrogante, mesmo para crianças, que convivia com uma hostilidade velada.
Este fato teve repercussão no convívio escolar, já que naquela época pouca informação moldava a sociedade infantil, tínhamos que como adivinhos entender os humores de conformidade que a politica se expandia em um Brasil assustado.
Claro nada do que dissemos aos nossos pais serviria de base, para que eles questionassem os professores, e diretor da então escola FNM. assim nos obrigávamos a suportar os humores políticos, que refletia no dia dia dá escola.
Com o tempo no entanto chegou a idade de estudarmos para Admissão, uma espécie de concurso público para se ter direito a uma escola pública. E nesta ocasião fui com um irmão, o caçula estudar em escola de Padres, o DS, de Jundiaí. E lá aprendemos o suficiente para entrar em uma escola pública, más as distâncias se opuseram as vontades, e acabei indo estudar em uma escola também particular, no edifício Tenerife.
Minhas instruções ficaram marcadas por muitas falta, dês dá época da escola pública, marcada por acidente caseiro que demorei a superar. Porém fui bastante esforçado aprendendo muita coisa, embora varias das coisas que deveria ter aprendido não tive oportunidade por falta.
Então uma crônica de cunho pessoal, pareça ser pretenciosa e desnecessária, porém tenho lido algumas que me motivou escrever, não só por interesse pessoal, más os tempos vividos se referia a toda sociedade brasileira, que entre pessoas indignadas havíamos de conviver com cumplices do sistema trágico dá época. Assim evitando constranger um e outro hoje após mais de 40 anos, que emprestaram suas vidas de um lado ou de outro.
Assim as escolas Estaduais, mais contaminadas pelo sistema dá época mostrava sua influencia de forma desumana, com crianças que estavam ali para aprender matérias a nível ginasial e não militar, como subliminarmente surgia de forma escandalosa.
Então os anos de chumbo no Brasil, aleijou muitas mentes criativas, lembro de amigos tentando que se arriscaram na tentativa de apresentar uma peça de teatro, do qual fui convidado a participar, _ Esperando Godo-. más algo os impediu, enquanto ainda estava lendo o livro. Creio que o impedimento se deu por conta de eles na direção de um Clube de Ex alunos, terem sido forçados abandonar a ideia.
Também participei do Clube ao ponto de participar de reunião. Que nossa me fui momentos muito caros, rever amigos imbuídos em uma causa nobre para época.
Claro que tenho de deixar registrado aqui o que ouvi de alguns participantes, alguns me relataram que a diretoria pedido para que eles me tirassem do grupo, ou o grupo seria extinto pela diretoria escolar que vinha emprestando as sala de aulas para as reuniões. Bom o que ouvi, me deixou em um estado quase de transe espiritual,- ou vocês expulsão ele do grupo ou vocês terão de fechar o clube, Assim para minha surpresa eles vinham comunicar que, fecharão o clube de ex aluno da 6º série, do horário noturno.
Assim o Brasil para mim vinha então cheio de contendas que pouco se explicava, com sumiço de pessoas, agressividades gratuitas de outras, além de infligirem um medo inconsequente e sem necessidades em crianças.
Resolvi deixar os estudos após ser expulso dá 6º série, que já era repetente,
Deixei minha terra natal e fui procurar novos caminhos em outro Estado, abandonando um Estado de São Paulo cheio de problemas, para meus irmãos Paulistas. Assim entro em uma região do Estado MG, que pela pouca população viviam alheios aos problemas bélicos dos quartéis, talvez lá uns e outros soubessem por ouvir dizer do quanto esta sendo difícil a vida para crianças entre o eixo Rio s SP. para não dizer nada do Araguaia.
Assim havia Trans Amazônica, e pobres índios, como havia no Rio De Janeiro, dinheiro dá Rainha dá Inglaterra. Bom tenho de lembrar de Assis Chateaubriand, pela televisão, aviões, e o Museu de maior vão livre. ´É que constatando esta história toda a importância de seu legado foi impar para os dois lado, já que as produções televisivas ajudou a questiona de forma sutil o Brasil que vivíamos. Sei poderia lembrar de outros agentes políticos, poeta como, nosso eterno Consul Vinício de Morais enfim. Más eu estava nas noites mineiras em cima de um trator arando terra, estas que já era um pressagio dá devastação do serrado, promovido por bancos endossados pelos Militares, que pedia que respeitassem a Lei dos 20% do Getúlio Vargas, um ex Presidente Gaúcho.
Bom com o passar dos tempos, entre idas e vindas a SP, chegou as diretas já, um partido nascia com forte propostas, assim o Brasil foi curando suas feridas na tendencia Democrática esperada pelo povo, que mau sabia se daria certo ou não, má deu, foi um passo sem retrocesso ao caminho democrático, com direito a uma constituição vitalícia.
Aí chego ser depois de algumas resistência um apaixonado pelo partido e suas ideias de que "o poder emana do povo e só por ele será exercido". E chego ter um papel de militante como tantos.
Hoje vivemos no 3º Milênio, no seu vigésimo quarto ano, e as coisas ainda não entraram nos eixos, más nós brasileiros sabemos o porque, e ainda temos dificuldades em eliminar o problema de forma cientifica, já que há negacionistas no poder e não existem mecanismo aparelhados na aplicação dá lei sumariamente, havendo de ter de esperar as necessidades burocráticas, que eliminem os males pelas raízes.