🔴 Feiquinius
A expressão “fake news” já gastou, não tem mais efeito. O anglicismo significa “notícias falsas”, mas geralmente é usado em casos que não são notícias, nem falsas.
A expressão é sacada como um coringa ou um “Super Trunfo” para descredibilizar o que não interessa que seja dito: geralmente, por ser uma opinião contrária, desmascarando uma narrativa oficial. Essa estratégia de monopolizar a narrativa e perseguir quem ousa contestar o governo é uma “herança” da União Soviética.
“Fake news” e ‘Rock in Rio’ são marcas; como marcas, cumprem sua função. Então “fake news” não precisa ser notícia nem falsa, e ‘Rock in Rio’ pode ser em Lisboa ou qualquer outro lugar do mundo, nem ter rock.
A “Rede Globo” esperou o “produto” Madonna deixar o país para “vender” um outro “produto”: a inundação do Rio Grande do Sul. Inicialmente, a emissora só faria uma espécie de assessoria de imprensa, reportando a logística governamental. Mas as imagens e a força da internet têm uma capilaridade jamais vista em calamidades brasileiras. Acostumados com a reportagem oficial, o governo e a Globo esqueceram a prioridade da tragédia e começaram a judicializar e perseguir voluntários e tachar as imagens, incômodas para o regime, como “fake news”.
A Globo recebeu uma verba milionária do governo, além disso, está sendo recebida com hostilidade pelos voluntários. Mas não é só isso: está ocorrendo uma migração de anúncios da TV para a internet, então a emissora carioca declarou guerra à rede. E a principal munição é acusá-la de... adivinhe, “fake news”.
Pravda (União Soviética) e Granma (Cuba) são exemplos da imprensa exaltação, que não presta para informar, mas de mero instrumento de propaganda oficial. As Organizações Globo prestaram-se a servir o “regime” melhor que os jornais socialistas e, quase sempre governistas, adiantaram-se, largaram o “jornalismo raiz” e estão exercendo a função de assessoria de imprensa governamental.
Estão tentando vender um Estado provedor e, para isso, é urgente calar quem mostra a realidade. O adesista que concorda com esse controle, está “comprando” algo como um tônico capilar (no século XIX) e adquirindo uma distopia.