🔴 Uma chiliquenta na Câmara
Na terça-feira, 16, o deputado federal petista Glauber Braga teve um protagonismo em Brasília muito aquém das suas atribuições. O episódio mereceria, na ‘Sessão da Tarde’, o título: Um deputado muito louco.
O bicho queria brigar. Primeiro, com um membro do MBL (Movimento Brasil Livre). Provocador, o sujeito do MBL sabia que o psolista era um fio desencapado. Depois de uma batalha de bisões zangados (encostando testa com testa), Glauber se beneficiou da chegada dos seguranças. Lógico, com a proteção destes, o parlamentar fingiu que estavam impedindo-o de arrebentar seu adversário.
Depois, foi a vez de outro deputado, Kim Kataguiri. O azar do parlamentar do MBL foi cruzar o caminho de Glauber. Somente uma possessão demoníaca seria capaz de subtrair Kim do seu estado zen. O oriental teve seu estado meditativo interrompido por um psolista que deu tanta abertura a obsessores, que as almas perdidas tiveram que retirar senha para entrar no corpanziil do Glauber Braga.
Pareceu muito claro, naquele dia, quem ousasse pisar num território próximo do marido da Sâmia Bonfim (isso pesa muito), precisamente, num raio de 3 metros, teria que se proteger com um colar de alho, portar um crucifixo e andar aspergindo água benta. Se nada disso fosse suficiente, um padre exorcista deveria estar presente.
Num terreiro, haveria uma força-tarefa espiritual entre o Caboclo, o Preto-Velho, o Malandro, o Baiano e o Marinheiro para uma desobsessão segura do deputado do Psol. Somente assim a sociedade poderia se ver livre de tão nefasta e improdutiva figura.
Outro deputado cujo argumento está no fígado, Washington Quaquá. O petista, que responde por esta onomatopeia de pato, deu um tapa no coleguinha de Câmara, conversa encerrada. O deputado que recebeu a agressão, Messias Donato, chorou...
Maria do Rosário é “hors concours” (não tem concorrência). Por ser mulher, uma agressão masculina se torna mais grave, inclusive, tem uma tipificação penal específica. O privilégio trata a petista com uma proteção que a deixa menos visada às “chuvas e trovoadas” da Câmara. Descontente com isso, Maria, como se fosse no futebol, “cava” agressões. Genial!
Esse governo, que prometeu amor, só me parece coerente quando eu lembro que existe uma música de amor que chama ‘Entre tapas e beijos”.
Esse caos também me lembrou os tempos das brigas de escola. Isso é muito “5ª série”.