ANTIFARISEU — Ensaio Teológico VIII(13) "Refutando o Medo e o Ódio na Religião”
Contrariando a visão de muitos religiosos ffanáticos que enfatizam o medo e o ódio como fundamentais para a relação com Deus e com os homens, é essencial destacar uma abordagem mais empática e construtiva. Em vez de ver o temor como o caminho para a sabedoria, é possível argumentar que a compaixão e a compreensão são elementos mais eficazes na busca pelo conhecimento e pela espiritualidade. Como está escrito em 1 João 4:18, "No amor não há medo; ao contrário o perfeito amor expulsa o medo".
"O temor do Senhor é odiar o mal: o orgulho, e a arrogância, e o mau caminho, e a boca perversa, eu odeio" (Provérbios 8:13). Em contrapartida à citação bíblica que ressalta o medo como o maior dever da vida, podemos adotar uma perspectiva contemporânea que valorize a busca pela verdade e pelo entendimento através do diálogo e da reflexão. Como afirmou Albert Einstein, "O importante é não parar de questionar. A curiosidade tem sua própria razão de existir". Nesse sentido, a busca pelo conhecimento não deve ser motivada pelo medo, mas sim pelo desejo genuíno de compreender o mundo ao nosso redor.
Em vez de cultivar o ódio como forma de se distanciar do pecado, podemos promover a tolerância e a aceitação das diferenças. Como disse Martin Luther King Jr., "A escuridão não pode expulsar a escuridão; apenas a luz pode fazer isso. O ódio não pode expulsar o ódio; apenas o amor pode fazer isso". Assim, em vez de alimentar sentimentos negativos em relação aos outros, é possível construir pontes de entendimento e empatia, conforme expresso em Mateus 22:39, "Ame o seu próximo como a si mesmo".
É fundamental reconhecer que o orgulho, a arrogância, a malícia e a fala perversa são comportamentos prejudiciais, mas em vez de odiá-los, devemos buscar compreender suas raízes e trabalhar para superá-los através do autoconhecimento e do desenvolvimento pessoal. Conforme expressou Nelson Mandela, "A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo". Portanto, ao invés de cultivar o ódio, devemos investir na educação e no diálogo como ferramentas para promover a paz e a harmonia em nossa sociedade.
Em suma, a busca pela sabedoria e pela espiritualidade não deve ser fundamentada no medo e no ódio, mas sim na compaixão, na compreensão e na busca pela verdade. É através do amor e da empatia que podemos verdadeiramente alcançar a paz interior e contribuir para um mundo mais justo e harmonioso, como está escrito em 1 Coríntios 13:13, "Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três; mas o maior destes é o amor".