TEXTO DOIS PENTECOSTALISMO

Dando sequência a série de textos curtos sobre o pentecostalismo, seguiremos explicando o fenômeno que deu nome ao movimento.

Dissemos no texto “UM”, que o pentecostalismo foi um evento tido sobrenatural, ocorrido cinquenta dias após a chamada assunção de cristo aos céus. Era uma uma promessa feita pelo cristo nos textos da bíblia.

O evento em si foi marcado também por um fenômeno que se chamou “línguas estranhas”. Isso na semântica pentecostal é entendido como “línguas de anjos”. Para outros grupos protestantes, essas línguas não são estranhas do ponto de vista angelical, mas um dialeto existente e falado por grupos étnicos que ali estavam representados. Esses grupos étnicos ouviram os discípulos naquele momento, pronunciarem informações, ou como é mais conhecido na linguagem do protestantismo, proclamaram o evangelho na língua de cada grupo presente. Essa ação dos discípulos causou curiosidade naqueles que os ouviam e eles disseram: “não são esses galileus? e porque falam em nossa língua?”.

O pentecostalismo, em suas alas mais fundamentalistas, sustentam que essas línguas “estranhas”, não eram dialetos existente entre os que eram de outras regiões da terra, ali reunidos. Eles afirmam que eram uma manifestação de “espírito e poder” capaz de ocorrer o uso do material, - nesse caso o homem, da manifestação sobrenatural, - os anjos. Nesse sentido o que os discípulos estavam fazendo era falando com a linguagem angelical para os ouvintes, segundo a interpretação do pentecostalismo. Essa interpretação, vai dar lugar a muitos grupos fragmentados, que por sua vez vai desembocar nos “neopentecostais”. Sobre esses, voltaremos mais tarde.

Segundo o livro de atos dos apóstolos, esse evento correu aproximadamente nas primeiras décadas da e.C. Por volta do ano 33 d.C, quando ainda da efervescência periódica vivida pelos discípulos estando ainda com o cristo,

Passado esse momento em que os discípulos teriam sido revestidos do poder e da ousadia para a proclamação da mensagem do cristo, eles agora passariam a desafiar com a mensagem de um “ressuscitado”, coisa que era não muito aceita e conhecida pelos poderosos da época. Desse momento em diante, haverá uma nova reconfiguração desse pentecostalismo. O ambiente sem seguida, é o que eles chamaram de “recepção” do “espírito santo”. Nesse sentido, os discípulos tinham de acordo com o entendimento deles, a possessão desse espírito em seus corpos.

Uma pergunta se faz necessário para compreensão desse pentecostes nos corpos. Como eles garantiam essa certeza da possessão do “espírito santo”, se nada estava escrito para confirmar e haviam outros pregadores e aventureiros de plantão?

A ideia central segundo o livro de atos posteriormente, eram as chamadas “curas” milagrosas que confirmavam essa potência espiritual. Isto é, como não existiam nada escrito para esse ideal de verdade confirmatória daquilo que estava sendo feito, então os “milagres” produzidos pelos discípulos eram essa confirmação. Isso será mencionado não só pelo próprio livro de atos, mas também pelas cartas, que segundo se acredita, foram escritas por um perseguidor dos cristãos, chamado Saulo da cidade Tasso e que depois aparece como perseguido, devido a uma “conversão” ou um encontro que ele teve com o cristo em uma estrada para damasco, uma região da Síria.

Detalharemos esses eventos nos próximos textos, com datas aproximadas, nomes e autores.

Autor Fedro.

fedro
Enviado por fedro em 09/04/2024
Código do texto: T8037988
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