QI a serviço da Qualidade

Q. I. A SERVIÇO DA QUALIDADE

A grande maioria da população, nasce com um QI na faixa média. Alguns afortunados, possuem QI acima e são chamados de GÊNIOS. Outros, menos abençoados, possuem QI abaixo e são massacrados por dezenas de qualificações : burro, imbecil, retardado, etc (depende da região onde reside).

Através de sua infância, se bem nutrido (bem de saúde) e bem orientado (teve oportunidade de estudar), uma pessoa consegue elevar seu QI em alguns pontos. Coloca-o a serviço do seu bem estar (natural de cada um de nós). Se possuir boa índole, também serve à Sociedade de um modo geral.

Cada ser humano tem preferência por uma atividade na vida. Por este fato, escolhe as mais diversas carreiras : Medicina, Engenharia, Diplomacia e outras de menor peso social. Muitas vezes, mesmo estando dentro de seu ramo preferido, nem sempre estão satisfeitos, pois acontecem alguns desvios (que às vezes tornam-se eternos) de sua atividade principal. Então pode acontecer de um excelente cirurgião ser convidado a elaborar um plano de expansão de uma unidade hospitalar e seu projeto ruir (espera-se que "desabe" antes do

início da construção do anexo). Um fabuloso jogador de futebol pode se tornar um medíocre treinador.

Num projeto bem elaborado, constam as fases de : planejamento, análise de viabilidade técnica e econômica, análise de custos e benefícios, definição de testes, anúncio de implantação, execução em paralelo e acompanhamento integral nos N primeiros meses. Um único elemento (a menos do coordenador) não vai participar de todas estas fases.

Cada uma terá um grupo de N a N+X pessoas envolvidas. E para que elas produzam resultados, colocam-se pessoas adequadas em cada uma destas fases. Colocar um mecânico como gerenciador de fluxo de entrada e saída de material do almoxarifado ou um técnico em estocagem como rabiscador de uma planta das futuras instalações dos tanques de armazenagem, pode estar sendo uma tentativa (até inocente) de violentar as características do elemento, que escolheu um determinado tipo de atividade, por gostar dela. Neste desvio,

ele vai se sentir desconfortável, não produzindo o que se imagina que ele possa produzir. É claro que não se enquadra aqui, aquele que está louco para trocar de atividade. Portanto, é bom saber dele se ele se sentirá produtivo mudando suas funções.

Aquele que escolheu para trabalhar no campo para ficar permanentemente em contato com a Natureza, vai sentir arrepios dentro de um escritório fechado, analisando os mapas de meteorologia para definir a próxima safra a ser plantada. Aquele que escolheu o trabalho à base de fórmulas e códigos, não vai produzir mais ganhando o dobro para conferir as condições de armazenamento de grãos nos silos.

Quanto à teoria de que não deve haver um especialista em trabalhos que tendem a se tornar obsoletos, cabe ao indivíduo observar as tendências de mudanças, que no entanto, ocorrem DENTRO de sua área e não, coloca-lo em outra, alegando que todos devem saber fazer um pouco de tudo. Vão acabar todos fazendo um pouco ruim.

E desta forma, aliada à incompetência dos administradores, nasce a burrocracia que emperra o crescimento de um Município, Estado, País.

Haroldo
Enviado por Haroldo em 03/12/2005
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