A ÓRFÃ

"Eu vivo sozinha, sem mãe, sem arrimo, no mundo entre crimes, sem guia e sem luz. Sem lar e sem teto, eu passo chorando e alívio só acho na sombra da cruz.

Nasci na opulência, em meio de alfombras, meu pai era rico, bem pobre morreu. Deixou-me criança, dormindo na sombra, e o pão mendigando, em nome dos céus.

Oh nobres da terra, findai a penúria, da pobre que morre, a mingua de um pão.

Dos vossos banquetes me dai as migalhas, que são, por inúteis, jogadas no chão.

Meu Deus, piedade! Lembrai-vos da órfã, que vive chorosa, sem Vós, que faria?

No mar proceloso, das lutas da vida?

Sem lar e sem teto, sem Vós, sem Maria?"

PS: Minha professora de Artes Dramáticas - irmã Maria Cecília Xavier, sempre me colocava para interpretar, falando ou cantando, nas festividades do Orfanato São Francisco da Assis, interior de Alagoas. Nordeste. Brasil.

Essa, foi uma das interpretações que fiz cantando... já procurei em vários sites e não encontrei, ainda, nenhuma referência a essa música.

Se alguém souber algum dado, me informe, por gentileza.

Gratidão.🙏