Muitos zeros antes da vírgula!
(existe vida em outros planetas?)
De acordo com modelos cosmológicos utilizados pela Astronomia, a idade estimada do universo é de 13,8 bilhões de anos. Os mesmos modelos, além de outras técnicas, como a datação de rochas e meteoritos, indicam, com mais precisão, que a Terra tem 4,5 bilhões de anos de idade.
Embora estas estimativas sejam relativas ao nível de avanço da tecnologia que as autoriza, observa-se que o Universo teve 9,3 bilhões de anos para formar suas galáxias, sóis e planetas, antes que a Terra se tornasse o seu filho mais novo, nascido no Braço de Órion na Via Láctea, a vinte e seis mil anos luz do centro da galáxia, um buraco negro cuja massa é igual a 4 milhões de vezes a massa do nosso sol.
O diâmetro da Via Láctea, uma única galáxia, é de aproximadamente 100.000 anos-luz ou 100.000 vezes 9,4 trilhões de quilômetros (1 ano luz=9,4 trilhões Km). Ou seja, a luz, viajando a 300.000 km por segundo leva 100.000 anos para atravessar a Via Láctea. Só a Via Láctea! Entre outras 2 trilhões de galáxias, que a capacidade atual dos telescópios astronômicos permite estimar. Se uma estrela nascer hoje em um extremo de nossa galáxia, sua luz somente será vista no outro extremo daqui a 100.000 anos! Portanto, é possível que uma nova estrela avistada hoje desde um ponto extremo da galáxia, já tenha 100.000 anos de existência.
Cada uma dessas galáxias abriga entre 100 e 400 bilhões de sóis, em torno de cada um dos quais orbitam planetas.
100 bilhões de sois por galáxia e 2 trilhões de galáxias: são 200 sextilhões de sistemas solares - o número 2 seguido de 23 zeros. Observe-se que na medida em que a tecnologia avança, o tamanho do universo conhecido aumenta, fazendo os números aqui citados incrivelmente subestimados, quando forem revistos, dentro de alguns anos.
Para visualizarmos a Terra como um grão de areia numa foto em que a Via Láctea fosse retratada em sua plena extensão, esta foto deveria ter 74 bilhões de km de diâmetro. Qual deveria, então, ser o diâmetro de uma foto de todo o universo, que contém 2 trilhões de galáxias, onde a Terra fosse apenas um grão de areia? (1)
Algumas questões instigantes:
1) Por que existir o universo por 13,8 bilhões de anos se a vida humana, a mais evoluida que conhecemos, tem apenas 300.000 anos. Ou seja teriam sido necessários 13,7887 bilhões de anos para a vida biológica inteligente florecer?
2) Se a humanidade extinguir a si própria pelo uso das armas atômicas existentes, capazes de destruir várias vezes a civilização no planeta Terra, teriam sido em vão a espera de 13,7887 bilhões de anos para produzir uma vida biológica inteligente (?) que, mal tendo sido criada, num átimo - se comparado ao tempo de existência do universo - desaparecesse. Haveria maior fiasco do Criador - a perfeição absoluta - que um projeto como este?
Sabemos bem que a Terra é o único planeta, no nosso sistema solar, que oferece condições de vida orgânica. Um em todo o sistema solar. Se replicarmos esse padrão para o universo, seriam 200 sextilhões de sistemas solares, em cada um dos quais apenas um planeta ofereceria condições de vida. Mas não é assim com toda criação no Universo? Quantos espermatozoides são ejetados para um apenas penetrar o óvulo? Quantas sementes são lançadas ao solo pela natureza para uma apenas gerar vida? Quantos grãos de pólen são dispersos pelos ventos e insetos, para que apenas alguns encontrem os órgãos reprodutivos de outra planta da mesma espécie? Quantas larvas são produzidas numa colônia de insetos sociais, para que apenas algumas atinjam a idade adulta? Esta prodigalidade ocorre em todos os processos criativos da natureza e do Universo. É como se assegura a perpetuação das espécies criadas, sem o risco da extinção.
Mas, ainda assim, seriam 200 sextilhões de planetas habitáveis! Uma demonstração da extravagante generosidade criativa do universo, mas também de uma determinada intenção prolífera do Criador. Teria Ele falhado em seu processo criativo, conseguindo colher apenas um fruto – a Terra – em 200 sextilhões de tentativas? Ou seria a limitação inerente ao método científico, a precariedade relativa de nossa tecnológica, as restrições dos sentidos humanos e o estado primitivo de nossas consciências os responsáveis pelo nosso soberbo questionamento da existência de vida extraterrestre? Em 9,3 bilhões de anos que antecederam o nascimento de nosso planeta, quantos outros não teriam sido criados com resultados bem-sucedidos para a existência de vida!
E, que parcos instrumentos utilizamos para pesquisar a existência de vida em outros planetas e exoplanetas! Se nossa tecnologia nos permitisse viajar à velocidade da luz, uma nave ainda levaria 100.000 anos para cruzar a galáxia, o nosso lar Via Láctea. Somos crianças brincando de “faz de conta” que exploramos o Universo. Uma cuspidela para extinguir os dinossauros!
E, o que é mais espantoso: que ingenuidade imaginar que neste Cosmo infinitamente grande, com elementos e energias tão diversificados, a vida somente se possa manifestar em base carbono e na densidade de matéria que conseguimos perceber com nossos limitados sentidos humanos, projetados para as experiências de vida neste Planeta. Que ingenuidade projetar para o Cosmo infinito as condições de existência de vida inerentes ao planeta Terra. Que arrogância imaginar que para garantir a existência, os planetas devam se adequar às características da vida humana e não o ser vivo, ele mesmo, adequar-se - em sua estrutura, fisiologia e densidade - às condições do planeta. Quando a raça humana chegou à Terra o planeta já existia há mais de 4 bilhões de anos. Então, de quem partiu a adaptação?
Não! Não é com nossa tecnologia incipiente, nem com a consciência egóica do ser humano que vamos conseguir desvendar os segredos do Universo. Isso requer algo mais: tecnologias inimagináveis que civilizações mais antigas e, portanto, mais evoluídas no Universo, inclusive espiritalmente, certamente já desenvolveram. Por isso vêm até nós! E amedrontam os que se julgam acima de qualquer poder. Aqueles mesmos que por processos negacionistas, utilizando-se da informação oficial protegem-se da ameaça externa contra o pretenso domínio que exercem sobre a humanidade. O que será da ordem estabelecida se formos expostos a civilizações em que valores de ordem superior e "tecnologias de ficção científica" prevaleçam?
Mas, sempre há um momento de ruptura, quando a entropia supera a ordem estabelecida que já não se adequa ao estado de consciência amadurecido prevalecente. É a antítese no processo evolutivo, é o momento da revolução, da negação do status quo que não mais atende ao ímpeto evolucional dos seres.
Este é o momento pelo qual estamos passando: à frente já se vislumbra o alvorecer do novo ciclo, da nova Terra. Não há como exercer o poder “retrocessor” sobre o ímpeto evolutivo das novas gerações e mesmo das mais velhas que agora atingem novos patamares de consciência. A própria Terra participa deste processo contagiante de amadurecimento. Todo o sistema solar participa e toda a galáxia é por ele contaminada. Tal evento é uma atração cósmica única e imperdível que encanta quem por ele já passou e agora anseia em assisti-lo.
Se informações dessa natureza, obtidas de fontes cósmicas por meios alheios aos processos convencionais fossem levadas em conta em pesquisas científicas, o foco do pesquisador se expandiria multidimensionalmente... e muito combustível seria economizado.
(1) Os números citados não têm a pretensão de serem precisos. Mas servem para estimular a imaginação do leitor.