Guerra dos Sexos
Termos como sigma, beta, alfa, modernetes nunca foram tão discutidos nas mídias, especialmente no gênero viral conhecido como Podcast. Mas, o que esses representam? Ou melhor, o que podemos aprender a partir dessas nomenclaturas que comumente categorizam homens e mulheres? Vivemos tempos líquidos: a conexão é rasa, mas as selfies do momentos capturados sugerem uma profundidade que não há. E é justamente nesse teatro que ser alfa (homens que ascenderam socialmente ), sigma (introvertido, calculista) ou modernete (mulher sintonizada com o feminismo) surge como uma batalha de personalidades e, consequentemente, uma possível guerra dos sexos. Quem será o melhor? Façam suas apostas. Relacionar-se com o sexo oposto nunca foi tão complexo e o entendimento sobre as contribuições de cada gênero tão distante. Atravessados por diferentes perfis, a única certeza que paira entre nós é o retrocesso que é a rotulação de pessoas, principalmente se o intuito é encontrar o “melhor”. Alfa ou modernete, sigma ou beta, essas são terminologias imbuídas de estigmas que apagam a beleza da singularidade que corpos femininos e masculinos carregam ao longo da vida. Nostalgia pensar que beta já foi apenas uma espécie de peixe. Eis o saldo.