Ativismos, drogas e o fim do mundo
No dia 29 de maio de 2022 um visitante do Museu do Louvre atacou o quadro da Mona Lisa com um pedaço de bolo em protesto contra as mudanças climáticas.
O referido quadro não está a venda, mas estima-se que ele pode valer 2,5 bilhões de dólares, cifra que parece “razoável” se compararmos com a pintura "Salvator mundi" (Salvador do Mundo), de Leonardo da Vinci, que foi leiloada em 2017 por 450 milhões de dólares.
A pergunta que temos que fazer é: se o quadro da Mona Lisa não fosse protegido por um vidro a prova de balas e se o tal ativista fosse deixado sozinho na sala portando um martelo, ele seria capaz de destruí-lo?
Alguns poderão dizer que isso seria válido porque o quadro é um símbolo da sociedade capitalista e não vale mais do que todo o Planeta.
Nesse caso não adiantaria contra argumentarmos que a destruição do quadro não iria mudar o clima da Terra e que ele é uma obra única e seu valor maior não é medido em dólares, ele faz parte da cultura da Humanidade.
Outra pergunta a se fazer e: qual é o valor não monetário que a média das pessoas das sociedades ocidentais têm hoje e o que ele pode representar para o futuro da Humanidade?
O mundo atualmente está repleto de ativistas.
Tem o ativista do “faça xixi enquanto toma banho para economizar água”, tem o ativista do “vamos acabar com as vacas porque o pum delas (cacófato) está aumentando a temperatura do Planeta”, tem o do “religião é perdição (ideologia é salvação)”.
Essa falta de noção, que tende a ficar cada dia mais generalizada, pode estar associada a drogas, que também ficam cada dia mais presente nas sociedades.
Entre elas, com certeza as que tem mais efeito e mais danoso são as fornecidas pelo Fórum Econômico Mundial, Universidade de Harvard, Paris e inúmeras outras espalhadas pelo mundo.
Essas drogas vem embaladas em teorias absurdas que são distribuídas pelos “mestres” de várias disciplinas.
Elas convencem com palavras bonitas, “cheias de preocupação com a Humanidade” que: A civilização é corrupta. A beleza é uma mentira. Liberdade é exploração. Direitos são mitos. Deus não existe. As instituições tradicionais são produtos da burguesia exploradora que usam as pessoas para servir às necessidades “dazelites” que estão, na verdade, destruindo a mãe natureza e envenenando a Terra. Portanto, nada disso tem valor. Tudo precisa ser destruído.
Legiões de “revolucionários” estão sendo formadas ano após ano nas universidades ocidentais. Mas a “revolução” que estão promovendo não é parte de idealismos individuais, ela é feita através de diretrizes de grupo que esses “revolucionários” estão sempre prontos para obedecer, seguindo um condicionamento pavloviano.
No dia em que não houver mais as antigas gerações para “segurar as pontas” e os “revolucionários” não tiverem mais nada para destruir, o mundo estará pronto para um governo central totalitário.
*Este texto foi inspirado num artigo de https://mises.org.br/ intitulado “A civilização está se desfazendo?”