🔴 Os “passapanistas” e a “lucianohuckzação” do jornalismo

As colunas escritas, na tarefa de ajustar o comentário de acordo com a intenção, vêm na fórmula “absurdo + entenda”. Exemplos: O aumento da inflação é bom, entenda; Aumento de impostos é positivo, entenda. A própria imprensa sempre mostrou que o aumento da inflação, bem como, dos impostos é prejudicial, portanto, uma péssima notícia. A solução para transformar isso numa boa noticia é terminar a manchete com o “entenda”. O “entenda” é um subterfúgio semântico e psicológico de conduzi-lo à dúvida. Ou, até com mais arrogância, convencê-lo que se você acha que inflação e imposto são ruins, você precisa entender. Eles têm que explicar. Portanto: entenda.

O “duplo twist carpado” retórico e o contorcionismo semântico são esforços “passapanistas” (“passar pano). É tão válido quanto a crítica acompanhada de uma conjunção adversativa: mas, entretanto, porém, contudo etc. O que se quer realmente dizer está após a conjunção adversativa. Exemplo: Eu sou contra a corrupção, mas a Lava Jato está extrapolando.

No mandato de Bolsonaro, a imprensa até que começou normal, afinal, ela tem que criticar o que houver de errado no governo. Porém, logo se viu que aquilo era perseguição. Chamá-lo de nazista, fascista, genocida, canibal etc era insano, é claro que havia histeria.

A torcida ficou escancarada durante o período eleitoral. Mas foi na gestão Lula que a edulcoração e o eufemismo ganharam proporções “passapanistas”. Ignorando a credibilidade e a audiência, a imprensa, cega como uma torcida organizada, assumiu um lado. Antigamente, havia uma piada que dizia: Por dinheiro a imprensa faz qualquer coisa, até diz a verdade. Pois, para a anedota se tornar mais atual, só está faltando a verdade.

Para “passar um pano” para Lula (o antissemita), os “jornalulistas” da ‘GloboNews’, com fidelidade canina e genuflexão condescendente, gaguejaram muito. Porém, mentiras sinceras nunca me interessaram. Então, essa assessoria de imprensa que eles se dedicam a exercer não presta para se obter informação sincera.

A “persona non grata” é um senhor de 78 anos de idade, no entanto, depois das besteiras que diz, insistem em aliviar a gravidade. A “persona non grata” não tem conserto: ele é e continuará sendo preconceituoso, mal-educado, grosseiro, mal-caráter...

RRRafael
Enviado por RRRafael em 24/02/2024
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