Pensando o amor...
O que é amor, se não o ato de se dar inteiramente?! Transitar entre a rotina e o sonho , de tal sorte que o cotidiano se transforma em aventura, e a mesmice em expectativa; o trabalho em oficina de arte, e o retorno ao lar ...ah! o retorno seja o abraço que acolhe!
O que é o amor, se não estar sintonizado ao ser amado, em tempo e dimensão sem fronteira! Buscar-se na explosão da saudade, na quase religiosidade que é o sentimento da lembrança, na ânsia de sentir o toque amado e nele, exaurir toda paixão.
O que é o amor, se não um desejo ardente, que sereno e displicente, corrói de modo latente os limites do sentir. Que pulsa lá dentro da gente, onde na há o que adentre, a não ser o próprio amor!