Ensaio do AMOR
Há tempos sumida daqui. Tenho lido, refletido, compelida a escrever e no fim, recuo. Possivelmente por não estar pronta a palavra a ser registrada.
Hoje, quis vir aqui e escolhi ensaios, afinal é tudo ensaio, ou até um rascunho. Ainda que seja, cá estou para deixar uns rabiscos sem rabiscar.
Quero hoje somente escrever quão estranha sinto-me. Segura e ao mesmo tempo saboreando a fragilidade do ser que nada faz e nem é sem o amor.
Tenho aprendido que amar é deixar ir. Amar é calar. Amar é ouvir. Amar é recuar-se. Amar é recolher-me à insignificância do meu ser.
Quero saborear a leitura, quero uma taça de vinho, suco de uva ou de água(meu alimento primeiro, fonte de vida). À luz de velas ficar ali lendo, refletindo, absorta na busca. Eis que chega...
Resumo o ensaio em poucas palavras para registrar aqui a gratidão pela vida, por sentir-me amada pelo AMADO.
Isso basta, se o tenho, basta.
Ensine -me a amá-lo mais, meu lindo amado amor, infinito amor que tanto me constrange e apequena.
Difícil entender, é verdade. Não procuro entender, só desejo amar mais e mais. Dá-me seu ombro, suas mãos chagadas, seu olhar terno.
O amo meu amado JESUS!