🔴 Permaneçam como estão
Lula já lamentou quando os pobres prosperam, porque deixam de votar no PT (Partido dos Trabalhadores). Faz sentido. Rende votos a propaganda de “mãe dos pobres”. Resumo: quanto mais pobres, mais poder para quem explora a pobreza.
As ONGs (Organização Não-governamental) fingem defender a Floresta Amazônica, os indígenas e o que der para parasitar. Essas organizações, que dependem de verbas governamentais, vivem do rótulo de “defensoras de qualquer coisa” e fazem de um meio de vida causas de apelo mundial e midiático. O “ongueiro” não permite que a causa (que é sua razão de vida) seja resolvida.
Em São Paulo, algumas figuras conhecidas, não por coincidência, ligadas ao PT, transformaram a rua numa opção de moradia e o uso de drogas numa opção de lazer. Transformando dramas familiares em ganha-pão, exploradores de tragédias tratam a falta de moradia como direito e a Cracolândia como parque de diversões. Novamente, se ambos os problemas forem resolvidos, acaba o ganha-pão.
Guilherme Boulos tentará diversificar os negócios: tornando-se prefeito de São Paulo, poderá influenciar o seu grupo (os sem-teto) nas duas pontas. Ou seja, em vez de estimular a multidão a invadir, ele irá convidar a entrar.
Sempre é bom lembrar: a alta classe média herda um verniz de justiça social e rebeldia proletária ao votar em Boulos. Esse comportamento é um pouco reflexo de uma culpa produzida por viver num país tão desigual. Por viver em bairros incólumes e distantes da ação do invasor de residências, essa classe social não sucumbe a péssimos prefeitos.
Padre Júlio Lancellotti (conhecido por mim como “LanceLOST”) sofreu ameaça de ser investigado pela Alesp (Assembleia Legislativa de São Paulo). Com essa possibilidade, uma rede de proteção foi acionada para impedir a investigação. Essa verdadeira força-tarefa já dispara o alerta de que é preciso uma devassa. Mas por que um padre seria investigado por políticos? Por estimular a continuidade de duas mazelas urbanas: a Cracolândia e os moradores de rua.
Como resolver esses problemas, se querem que eles permaneçam como estão?