Dia 06 – Mente sã, corpo são
Além do ditado “mente sã, corpo são”, poderíamos fazer uma analogia com outro, “cabeça vazia, oficina do diabo”, talvez a mesma coisa dita de forma diferente. Mas o que isso significaria para mim, ou par você que está lendo isso?
Com a mente ligamos a razão, pensamos, raciocinamos e podemos decidir sobre coisas boas e ruins, porém, o corpo nos faz perder a razão quando buscamos os prazeres carnais, seja qual for, sem colocar a razão na coisa em si, mas só a busca do prazer efêmero.
Se podemos raciocinar e a partir disso decidir, por quê decidimos muitas vezes pelo prazer que pode prejudicar o próprio corpo?
Sêneca nos diz em seu livro Da Felicidade, bem no início do capítulo VI, que “Ninguém pode ser feliz se não tiver a mente sadia, e, certamente, não a tem quem opta por aquilo que vai prejudica-lo”, ou seja, estamos fazendo as melhores escolhas para alcançar nossa felicidade sem sermos prejudicados?
O prazer não é algo ruim, até as drogas trazem certo prazer, mas a um custo absurdo que não vale a pena, porém, a razão pode nos mostrar quais prazeres podem nos ajudar no caminho de uma vida feliz.
Não precisamos fazer o que os outros fazem, precisamos aceitar a realidade e a partir dessa realidade ir transformando-a para o encontro do nosso objetivo, sem nos prejudicar.
“Feliz é quem entrega à razão a condução de toda sua vida” nos diz Sêneca no mesmo capítulo de sua obra, e eis um objetivo possível de ser alcançado.