🔴 Cérebro do Galo
Seu José conseguiu juntar um dinheirinho para comprar comida pelo telefone; chegou sexta-feira, fim de ano, os pedreiros desceram do andaime, guardaram as ferramentas e resolveram fazer uma solicitação de comida. Ambos os pedidos custaram mais de R$ 500 cada. Mas um motoboy antifascista e justiceiro social julgou como “burguês” alguém que gasta mais de R$ 500 com comida. É sempre bom lembrar: mesmo que fossem ricos, aqueles que ganharam dinheiro honestamente têm o direito de encomendar e receber uma compra de qualquer valor.
Paulo Galo, motoboy e militante de extrema-esquerda, foi líder dos ‘Entregadores Antifascistas’. Que sujeito legal, pessoa do bem! Não. É com essa fantástica sinalização de virtude, com esse monopólio auto-atribuído de justiceiro e o dom de “julgar entre os vivos e os mortos” que esse cara faz seu marketing pessoal. Esse motoboy (que deve envergonhar a classe) é um hipócrita sobre rodas.
Numa modalidade covarde e num raciocínio simplista de justiça social, a mentalidade de Galo julgou que os pedidos de R$ 500 para cima podiam ser confiscados. O rapaz revelou a atitude com orgulho, mas dividiu opiniões. Segundo seguidores de redes sociais, o prejuízo fica com o restaurante, pois este devolve o valor aos clientes. Mas a “Teoria Econômica Janja” não é real, sendo que sempre o prejuízo é repassado, ou seja, diluído na conta. Entretanto, Galo, o motoboy ladrãozinho, justifica seu péssimo caráter com a lógica da lenda Robin Hood.
Com perdão do oxímoro: o lulista ladrão já é conhecido. Foi ele que comandou a ação criminosa que incendiou a estátua de Borba Gato (a estátua exterminadora de indígenas). Pois, o ladrão, destruidor de patrimônio público, no vácuo de outro vândalo que se acha um justiceiro social (Guilherme Boulos) sonha ser candidato a vereador de São Paulo. Boa sorte... para os paulistanos.
Quixotescamente, Paulo Galo acredita que combate os tais fascistas. Talvez em seus sonhos, o militante de extrema-esquerda se nomeou um herói que defende a democracia de algo onírico. Pegando esse mesmo atalho representativo, eu me declaro o defensor da sociedade contra os “Incas Venusianos. Paulo Galo é tão antifascista quanto caçador de Pokémons.
Se esse sujeito tem a coragem, até um orgulho, de detalhar esse crime, será que ele não esconde algo mais grave? É claro que eu fiz uma pergunta retórica, mas, segundo a ‘Teoria das Janelas Quebradas’, o crime por encomenda é apenas um “vidro vandalizado”.