🔴 Começa assim, depois piora
O jogo final do campeonato mundial entre Manchester City, da Inglaterra, e Fluminense, do Brasil, evidenciou a diferença entre os times europeus e brasileiros. Cheio de vícios que travam o jogo a fim de vencer quaisquer partidas por “meio a zero”, os brasileiros não sabem o que fazer quando enfrentam os campeões da ‘Champions League’.
O Fluminense era o produto da Globo. Então, era necessário envolvê-lo numa bela embalagem, encher o cliente das melhores informações edulcorantes e exibi-lo com uma propaganda convincente. Entretanto, o Manchester City não participou da estratégia global e aplicou uma goleada (4 x 0).
O narrador, os comentaristas, bem como os repórteres da Globo cometeram a “pachequice” habitual, torcendo para a equipe carioca. Isso engana, pois quem viu o jogo sabe que o Fluminense foi muito inferior. Lembrando um torcedor que ignora a realidade, o narrador exaltava uma básica posse de bola. Isso é mentiroso, trapaceia e induz ao erro quem não entende de futebol.
No final, como prêmio de consolação, era exaltada a participação. Comemorar a oportunidade de um time brasileiro poder apanhar de um europeu é como dizer “você já é um vencedor”. A falsa euforia é desonesta, engana e mantém a mediocridade.
Fingir contusão, se jogar no chão (Neymar “cai, cai”) e segurar o jogo, a superestimada “cera”, fizeram do Brasil “O País do futebol” e a “Pátria de chuteiras”. No entanto, o País não soube fazer a transição dos “campinhos de várzea” para as escolinhas de futebol. Essa mudança física fez com que a “malemolência”, a “malandragem” e o “jeitinho brasileiro” não fossem vistos mais como qualidade, mas, sim, como defeito.
A seleção brasileira vem encontrando o mesmo “campo minado”. Mas os subterfúgios, que sempre ajudaram o Brasil a superar os adversários, são vaiados, filmados e punidos. Os placares de 7 a 1 e 4 a 0 mostram que alguma coisa errada não está muito certa.
O time brasileiro (Fluminense) encontrou uma equipe que praticava outro esporte. Conclusão: quando nossas equipes chegam lá, comemora-se até arremesso lateral, escanteio, tiro de meta e um básico passe certo.
É o “tá ruim, mas tá bom” do futebol.