A luta fratricida dos irmãos em Abraão.
Restabelecer esse mapa bíblico da grande Eretz (terra) Israel, do tempo das 12 tribos ( ver acima) é o sonho dos ultra radicais religiosos em Israel. No entanto, se Israel reivindicar um território dos tempos bíblicos, os italianos de Roma poderiam almejar o império romano de Cesar, os turcos do
ditador Erdogan gostariam de voltar a ter o império turco-otomano de Mohamed II, os austríacos almejariam recuperar o grande império austro- húngaro dos Habsburgs e os muçulmanos radicais ( Isis, Hamas, Al Qaeda) continuarão querendo restabelecer o império dos califas, sucessores do profeta Maomé, que se estendia de Bagdá a Sevilha. O México também poderia reivindicar o Texas, o Novo México e a Califórnia que lhe foram surrupiados por Tio Sam no sec. XIX. No entanto, a história não volta atrás, mas, ao contrário, caminha na direção da flecha do tempo. A razão desta guerra são dois povos cujos radicais de ambas as partes estão no poder e querem reestabelecer seus antigos impérios e impor a seus subjugados, o seu livro sagrado. É a guerra da Torah judaica contra o Alcorão islâmico. Invocando seus livros, lidos de forma literal e anacrônica, caminharão para uma carnificina generalizada entre irmãos por parte do pai, Abraão. O importante é afastar os terroristas da Palestina ( Hamas, Jihad, Hezbolah) e os radicais religiosos de Israel (Netaniahu e sua coligação de extrema direita) . Os moderados de ambas as partes devem voltar ao poder, se sentar à mesa e discutir a coexistência pacífica entre os dois povos, mas isso só será possível com aniquilação completa do terrorismo do Hamás e depois dar o adeus definitivo ao governo extremista de Netaniahu.