A DESOLAÇÃO POÉTICA —V—

A Terra Devastada por Samael (Lúcifer) e seus anjos caídos, Terra caída para sempre sob a influência desses “anjos” que, em verdade, eram extraterrestres vindos de planetas distantes, de galáxias remotas. Enoque, descendente da sétima geração de Adão, bisavô de Noé, escreveu o “Livro de Enoque”. Nele Enoque fez revelações sobre os Grigori (Vigilantes) que abandonaram a nave mãe dos “semeadores de planetas”. Eles deram origem à descendência Nefilim de gigantes, habitantes originais no Monte Hérmon.

Em Gênesis 6.1-2, lemos: “Foram-se multiplicando os homens da Terra. Nasceram-lhes filhas. Vendo os filhos de Deus que as filhas dos homens eram formosas, tomaram-nas para si que mais lhes pareciam agradar”. No Antigo Testamento a expressão “filhos de Deus” em nenhum momento é aplicada no sentido de se referir aos homens. No “Livro de Jó” e no Salmo 29.1 esta palavra refere-se a anjos, dentre os quais Satanás:

“No dia em que os filhos de Deus vieram apresentar-se diante do Senhor, estava Satanás entre eles”. — “Ora, naquele tempo havia gigantes na Terra, e também depois, quando os filhos de Deus possuíram as filhas dos homens, as quais lhes deram filhos, valentes varões de renome na Antiguidade” — Gênesis 6.4. Os nefilins provieram daquelas relações sexuais tidas por impróprias (anjos caídos + mulheres terrenas) nos textos ditos sagrados. O Novo Testamento confirmou essa interpretação dos textos rabínicos.

Três livros judaicos mencionam esse acontecimento conjuntural, afirmação de que a Terra, o Planeta Terra Estava Devastado desde muito antes do Advento de Cristo. O Livro de Enoque, O Testamento dos Doze Patriarcas. O Livro dos Jubileus, distinguem-se no Documento de Damasco, no Eclesiastes, em 3Macabeus (livros apócrifos), assim como em segmentos nos Manuscritos do Mar Morto, escritos nos séculos I e II antes de Cristo.

Os gigantes possessos, saídos do ventre das mulheres que engravidaram dos Anjos Caídos (Guardiões do Caos) teriam de ser, pelo Criador, exterminados no Dilúvio. Alguns deles sobreviveram, via DNA, a exemplo de Golias no enfretamento com Davi. Compreenda, caro e raro leitor, que a Terra Devastada Estava desde o tempo do Antigo Testamento, quando Moisés, estando no Sinai, ao voltar presenciou o povo judeu entregue aos prazeres e quefazeres da prostituição. O Deus judeu, sempre muito condescendente com as mazelas de seu povo, perdoou seus pecados para que pudessem adentrar em Canaã.

O Apocalipse, A Terra Devastada atualizada por T. S Eliot, o Brasil/Sertão rosiano, desde muito, muito tempo se apresenta desdobrando-se: Noé nasceu em 2948 antes de Cristo e teria morrido em 1998 na cidade de Ararate completadas 950 primaveras. O Tempo dos patriarcas bíblicos é um Tempo sagrado, fora dos parâmetros da suposta “normalidade” humana dos dias posteriores e de agora. O Grande Dilúvio narrado em todas as teorias mítico-religiosas, teria acontecido há, aproximadamente, entre 7.500 a nove mil anos. Noé teria, na época, seiscentas primaveras. Ainda tinha centenas de anos de vida útil.

Quem poderia garantir com exatidão a afirmação destas datas??? A origem do universo está em disputa. O “Big Bang”, a mais aceita, afirma que o universo se originou entre 13,7 e 14 bilhões de anos. “A Teoria do Universo Oscilante” garante que o Big Bang foi apenas o início de um processo de expansão. A “Seleção Natural Cosmológica” garante que a origem do universo é uma extensão da Teoria de Darwin. A “Teoria M”, assevera a relatividade geral na ideia da mecânica quântica, ao buscar unir cinco dissemelhantes teorias das supercordas e da super gravidade.

Na Terra da Desolação ou Dissonância Poética, no “Chão Desolado das Incertezas da Ciência” visando encontrar um consenso para explicar o início do universo, aqui privilegiando o poema de Eliot, reporto-me ainda à uma quinta teoria: a “Teoria da Gravidade Quântica em Loop” para explicar o nascimento de todas as coisas. É possível que Deus não concedeu aos homens uma lógica dialética de identidade inteligente na conexão com seu Inconsciente Coletivo Universal.

A compreensão humana de sua própria História e da História de suas dúvidas infinitas, é cheia de hipóteses. Estas, investem na possibilidade experimental de confirmações posteriores. As verdades científicas se equilibram na corda bamba do empiricamente invisível. As afirmações em abstrato inicial um trajeto rumo ao particular perceptível. O concreto, o corpóreo, o material, chega cada dia mais perto de uma humanidade que se ameaça com explosão nuclear.

As discussões e opiniões são as mais patéticas. Exemplo: os ataques de Israel ao inimigo de momento, o Hamas, matam crianças, mulheres, idosos e adultos aos milhares. Mas, os doutos diplomatas da ONU se perdem em tretas tais como:

— “As ofensivas homicidas de Israel não merecem ser chamada de terroristas. O terror dessa guerra deve sempre e somente ser debitado ao terrorismo do Hamas”. — Essa opinião equivale a dizer que as palavras equivalem a não dizer nada, num mundo onde o vento faz a curva para privilegiar o mundo do cafundó do Judas. De Que lugar, ou lugares longínquos saíram os extraterrestres que iniciaram a colonização desse planeta???!!!