Alguns antecedentes do antissemitismo da Esquerda

Em 1948 Josef Stalin iniciou uma campanha antissemita que durou até sua morte em 5 de Março1953.

Em seus últimos anos de vida Stalin ficou muito doente e com sua conhecida “mania de perseguição”, que o fazia ver inimigos em todos os cantos, mandou prender um de seus médicos por este ter sugerido que ele se aposentasse para cuidar melhor da saúde.

Posteriormente vários médicos do Kremlin foram presos, no episódio que ficou conhecido como “complô dos médicos” que seria um plano de judeus e dos Estados Unidos para assassinar líderes do Partido Comunista.

Stalin instruiu que os médicos presos fossem torturados para obter confissão.

Nesse período foi o usado a expressão “cosmopolitas sem raízes” para se referir principalmente a intelectuais judeus para acusá-los de falta de patriotismo.

Os judeus sempre ganhavam destaque nas sociedades onde viviam, seja pelo acúmulo de riqueza, como intelectuais ou nas profissões em geral.

Essa característica, se por um lado mostrava seu potencial intelectual e para o trabalho, por outro, servia de desculpa para colocá-los como responsáveis por qualquer advento social ou econômico adverso.

Desse modo, muitas das perseguições que sofreram e ainda sofrem podem ter como motivação a inveja de quem pouco contribui para o progresso das sociedades.

Após os ataques terroristas de 11 de Setembro de 2001 nos Estados, foi organizado o grupo de protesto A.N.S.W.E.R (Act Now to Stop War and End Racism) ou International ANSWER que reúne organizações anti guerra e direitos civis.

O grupo tem orientação socialista/comunista, é “pacifista”, pró Palestina e antissemita e reivindica que os Estados Unidos cessem qualquer ajuda a Israel.

O coordenador do grupo, Brian Becker, é cofundador do PSL – Partido Socialismo e Libertação, dos Estados Unidos.

Podemos perceber duas incoerências nesse grupo. Sendo de orientação stalinista não pode ser defensor legítimo dos direitos civis e sendo antissemita não pode ser pacifista, porque o antissemitismo sempre levou a violências contra os judeus.

Mas, temos que lembrar que o Pensamento de Esquerda é historicamente cínico, então essa condição do grupo é “normal”.

Pelo exposto, podemos ver que o antissemitismo demonstrado pela Esquerda brasileira e mundial recentemente estava apenas latente, aguardando o momento propício para aflorar.

A violência contra pessoas inocentes é sempre condenável, mas o “pacifismo” ideológico e seletivo da Esquerda é deprimente e mostra como o óleo de peroba continua sendo o produto preferido para dar aquele brilho inconfundível na cara dos líderes esquerdistas.