🔴 O partido da lagosta
Quem achou que dividiria o butim, ao descobrir que caiu nos golpes “O Amor Venceu”, o “Conto da Picanha” e o “Caô da Cervejinha Gelada” sentiu mais a decepção quando viu a turma petista se esbaldando com pratos de lagosta. Não dá para adivinhar o que causa mais espanto: a apropriação, bem como a confusão, do que é público, privado, o visível deslumbramento, a disseminação de modalidades oportunistas ou o aproveitamento consumista.
A “Festa da Lagosta”, na verdade um convescote partidário, foi armado no interior do Ceará. O vídeo exibindo o almoço foi publicado, claro, antes da turma devorar o crustáceo, portanto, podendo ser exposto. O fome zero petista ganhou o “status” de “almoço-evento”.
Os “homens-lagosta” dão a impressão que foi aberta uma janela temporária, portanto é preciso comer e beber exageradamente, viajar para conhecer as Sete Maravilhas, consumir como os “ricos & famosos” e empregar numa sinecura qualquer os parentes, agregados e amigos. Tudo com a urgência típica do aproveitamento de uma “boquinha”.
Vendo tudo isso, me senti bem por comer meus amendoins de boteco. Era simples, porém digno e honesto. Os parasitas eram imperceptíveis, diferentemente dos petistas que fazem questão de ostentar a inédita “vida boa” às custas do hospedeiro.
O viral dos petistas na iminência de desfrutar as lagostas, como não poderia deixar de ser, gerou críticas. O que deveria ser apenas uma parada para o almoço, transformou-se em uma ridícula ostentação. Sinceramente, tem que fazer uma hercúlea força mental, praticamente uma concessão imaginativa, ter uma boa vontade ingênua, para aceitar a possibilidade que essa turma discuta os principais rumos para um Brasil melhor.
Entretanto, as evidências apresentam outra realidade: o presidente quer um avião maior, e os Aspones (Assessores de P@##@ Nenhuma) parecem uma corte indolente e relapsa. Inclusive, o avião gigante servirá para abrigar confortavelmente os “Aspones” que, parecendo uma corte que acompanha um rei africano, servem para aplaudir um mandatário impopular.
O séquito petista, que lembra uma formação de quadrilha, carrega o vício da reincidência nos “erros”, contudo há novidades: a taxação desenfreada e os aumentos de impostos.
“Eis o malandro na praça outra vez”.
Texto com imagens no blog:
Gazeta Explosiva