PEIDAR EM PÚBLICO
"Nós, alegremente, peidamos em particular. Então, por que temos tanta vergonha de peidar em público? Essa é uma repressão neurótica de um comportamento perfeitamente normal" (Jule Evans, no livro "Filosofia Para a Vida: como os filósofos podem ajudar sua vida em questões práticas").
Eu não peido publicamente, mas, se escapulir um peido, eu não ficarei com vergonha. Mais um trecho desse livro: "Nós nos preocupamos demais com o que os outros pensam de nós, e ficamos aterrorizados de sermos reprovados por eles. Como resultado, acabamos ficando ansiosos, infelizes e encurralados em vidas que não são autênticas..."
Existem pessoas que sentem vergonha por mim pelo fato de eu dizer que mais de quarenta mulheres (ou mais de cinquenta, pois parei de contar) recusaram namoro comigo, como se a rejeição me diminuísse, como se dizer a verdade fosse vergonhoso. Eu sei quem sou. Se nenhuma mulher me quer, eu não perco nem perderei nada, não deixarei de ser quem sou. Talvez elas percam um homem de verdade. Talvez. Talvez, não! Certamente. Eu continuarei feliz, pois existe um Espírito que cuida dos rejeitados pelo mundo. Repito o que já gravei em vídeo: se eu nunca me casar, será uma bênção. Se eu me casar, será uma bênção. Sou feliz e sempre serei feliz. O mundo não consegue compreender.
Domingos Ivan Barbosa