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A primeira vítima de uma guerra é a verdade. Mas foi justamente por causa da guerra que a verdade foi revelada. A resposta de Israel aos ataques do grupo terrorista Hamas revelaram quem tentava disfarçar numa dissonância cognitiva oculta.

A dissonância cognitiva dos que insistiam em chamar a turma do “Golpe do Algodão-doce” de golpista e terrorista deu um nó ao se espalharem vídeos do verdadeiro terrorismo sendo praticado pelo Hamas. Entretanto, dobrando a aposta (mesmo tendo um jogo fraco), quem usava a palavra “terrorista” fora de contexto caiu numa contradição inepta. A falta de palavras para descrever as coisas tal qual elas são revela uma limitação semântica, e isso é imperdoável para um jornalista. Mas, como vimos, foi pura falha de caráter e suicídio de credibilidade.

Os jornalistas, esquecendo seu juramento, puseram a ideologia como prioridade em detrimento da verdade. Abusando do livre arbítrio editorial, os jornalistas esgotaram o adjetivo “terrorista” (para os patriotas de 8/1). Conclusão: o terrorismo do Hamas foi atenuado com: “ataques e ofensiva”; e o próprio grupo como: “combatentes, militantes e resistência.

Quando há concessões ao bom senso, vêm precedidas das conjunções adversativas “mas, porém, no entanto, entretanto etc. Ou seja, muitas vezes, essas conjunções desdizem a frase anterior, para, depois.trazerem a real intenção.

Os estudantes também classificaram velhinhos, crianças e animais de estimação, que não barbarizaram ninguém, como terroristas. No entanto, a infantilidade de uma turminha que sacoleja uma bandeira da Palestina, como se estivesse com uma bandeira de futebol, exagerou. A galerinha, alimentada com ‘Quick’ sabor morango e biscoitos ‘Passatempo’, apesar de vibrar em apoio a grupos terroristas, correm de medo na primeira discussão de trânsito.

O governo federal evidenciou aquilo que quem jamais pensou nessa turma em Brasília, já imaginava como uma das suas facetas: o apoio mútuo PT/Hamas. A reação do PT e seus asseclas foi como a de baratas debaixo de uma telha removida: correu cada um para um lado. Sempre atenuando as coisas, nosso governo emitiu uma nota tratando assassinato como falecimento e, como a ONU, evita chamar o Hamas de grupo terrorista.

Guilherme Boulos foi um que correu tentar apagar os rastros terroristas. Ao Boulos convém maquiar-se para “ajudar a imprensa a ajudá-lo”, se é que você me entende. O incendiário de estimação quer ser prefeito de São Paulo, e a imprensa está disposta a edulcorá-lo.

Em todos os casos, o apoio à Palestina é um modo socialmente aceitável de defender o Hamas e ser contra Israel. Como sempre, elegem um opressor e um oprimido para, novamente como um time futebol, torcer.

Paradoxalmente, o próprio Jornalismo já vinha armando a arapuca que anteciparia o suicídio. A internet vem preparando a morte do antigo Jornalismo, mas, não abrindo mão do protagonismo, ele faz questão de acelerar o processo. Se o Hamas não convenceu o que significa “terrorismo”, o Hezbollah poderá convencê-los.

RRRafael
Enviado por RRRafael em 15/10/2023
Reeditado em 15/10/2023
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