A nova ordem nazi-fascista
Com a ascensão quase que absoluta de fascistas e nazistas no exercício pleno do poder, obviamente estabeleceu-se uma nova ordem para a Itália e a Alemanha. É, contudo imperioso ressaltar que em que pesem as oposições; tanto fascistas quanto nazistas trataram de literalmente esmagá-las impiedosamente.
Na Itália movimentos populares e partidos socialistas foram suprimidos e jogados ao limbo do ostracismo. Houve uma adesão de políticos e população liberais na qual encamparam um ideário válido da política inicial de Mussolini na qual versava a respeito da austeridade e liberalismo econômico, somado à exaltação do Estado e orgulho nacional. Tudo isso, em uma Itália com o orgulho ferido e com severos problemas estruturais e econômicos. Algo que provou ser infrutífero e nefasto com o passar dos anos. Contudo na Itália o fascismo nunca encontrou facilidades para sua política megalomaníaca, haja vista que tratava-se de um país com cultura milenar, e não seria uma ideologia nova aventureira que os desvirtuaria. Já na Alemanha o assunto foi outro, o nazismo por motivos antagônicos aos aspectos contextuais italianos o nível de fanatismo foi bem maior.
E na Alemanha com uma grave situação tanto política quanto econômica. A registrar os elevadíssimos índices inflacionários daquele país, somado a perda da Primeira Grande Guerra, tendo como impiedoso resultado os termos impostos no Tratado de Versailles, na qual o país foi penalizado. O nazismo encontrou um povo carente e ávido por soluções basilares para a sua situação periclitante. Bem como a eminente necessidade de se auto-afirmar enquanto povo e nação, fez com que o nazismo fosse à política de estado unificadora e salvadora, redentora, a cruz de ferro do III Reich. A salientar que o II Reich foi malfadado e o I Reich talvez o mais glorioso daquelas terras estava profundamente arraigado com o Sacro Império Romano-Germânico, que era muito mais um prolongamento do lendário Império Romano do que um engenho germânico.