A manipulação na mídia
O livro "Padrões de Manipulação da grande imprensa" de Perseu Abramo é um ensaio tendo apresentação do legado ético de Perseu Abramo e Aloysio Biondi escrito por José Arbes, prefácio escrito sobre atualidade dos estudos do jornalista e professor Perseu Abramo escrito por Hamilton Octávio Souza e posfácio escrito por Aloysio Biondi. No ensaio em si, Perseu Abramo escreve o significado político da manipulação da grande imprensa, que aborda que a imprensa manipula a informação e a verdade da informação de acordo com seus interesses de acordo com a relação indireta da realidade. Geralmente, os padrões de manipulação são: 1) ocultação (ausência de fatos na produção da imprensa como modo militante a que fato jornalístico será narrado para o grande público); 2) fragmentação (processo próprio que não consta conforme a realidade de interconexões, estruturas e dinâmica); 3) inversão (aspectos particulares descontextualizados para poder haver padrão de inversão, ou seja, substituição da realidade nos seus aspectos, forma de conteúdo, versão pelo fato pelo frasismo e oficialismo, e que depois pode haver inversão de opinião da própria informação , negando ou distinguindo juízo de valor. Há também o padrão de indução do leitor de ver o mundo ele é, de acordo com o interlocutor para outra realidade. Há, também, o padrão global ou específico do jornalismo de rádio e TV sobre a exposição do fato, ou do que a sociedade fala (opinião pública), da autoridade que resolve ao que submete de se é bom ou ruim. A objetividade é o processo de manipulação da realidade e a subjetividade e a subjetividade se mascara na neutralidade, imparcialidade e isenção, mas que na verdade mas que na verdade atende interesses preconizados a fim de alcançar em amoldar a opinião pública. Daí, o significado político da manipulação da imprensa sobre em fazer análise crítica do significado da informação e sua manipulação, pois muitas vezes faz e atende o apelo lógico do capitalismo e do livre mercado. Semelhante aos partidos políticos, a imprensa tem sua fundação, suas teses e seus programas, e assim regulam órgãos de comunicação, militam pela fidelidade ideológica em relação ao mercado e a determinados grupos dominantes de poder, aplicam sanções quem não segue a linha programática, tem dirigentes e estruturas de matriz, sempre se volta ao público alvo, procuram ter suas notas e manifestações, conduz partes da sociedade a alvos institucionais, sempre exprimem valores. Daí, o questionamento se a manipulação é circunstancial ou conjuntural, convencional ou total, factual ou tendenciosa. Por isso que deve-se desmistificar e simplificar o jornalismo, no sentido de ter um olhar crítico sobre a mídia, a fim de que a imprensa se transforme em ser mais libertada de grupos de interesses econômicos e políticos, no sentido de ser mais plural, crítica e democrática.