O cinismo que afaga e mata
O revolucionário anarquista russo Mikhail Bakunin (1814-1876) disse, “O povo, contudo, não irá se sentir melhor se o porrete com o qual está sendo surrado for chamado de ‘porrete do povo’”. Ele se referia a ação opressora que o Estado pode exercer sobre a população.
Apesar de Bakunin ter alertado sobre o óbvio, mais tarde, os diversos regimes comunistas com os quais a Humanidade teve a infelicidade de conviver, usando o martelo e a foice “do povo”, mataram mais de 100 milhões de pessoas inocentes. Essas pessoas morreram “em nome do bem estar do povo”.
Com sua capacidade camaleônica invejável, o Socialismo “evolui” constantemente e a cada dia consegue expor a mesmice com cara nova.
No Brasil recentemente vimos o que o cinismo é capaz de fazer “em nome do povo”.
Eis que surge o “amor do povo”.
Com ele a miséria terá a cara da felicidade.
A criminalidade nada mais é do que a ação de revolucionários tentando ocupar o espaço que merece na Sociedade.
A perseguição política e as prisões ilegais, são “ações dos defensores da democracia contra os inimigos dela”.
Incompetência e a pilantragem generalizada dentro do Governo é sinal de “empoderamento dos excluídos”.
A total ignorância de princípios da Ciência Econômica e Jurídica é “necessidade de adaptação dessas ciências aos novos tempos”.
O parasitismo crescente dentro do Estado e o grande volume de recursos saindo pelo ralo da corrupção é a “ampliação da ação do grande benfeitor da população”.
O assassinato em massa de bebês não nascidos é “um simples caso de saúde pública”.
E vai por aí adiante e a fora.
“O Socialismo é o ópio que anestesia o povo enquanto rasgamos sua carne”.
Precisamos erigir um monumento ao cinismo em frente à sede da ONU.