🔴Lula na ONU
Estão criticando Lula por levar a claque ambulante à ONU (Organização das Nações Unidas). Esta organização finge uma importância que não existe. No entanto, o presidente do Brasil está correto ao gastar altos valores para ser aplaudido ao mentir. O ato desesperado seria justificado principalmente se o sindicalista dissesse besteiras ininteligíveis como Dilma Rousseff dizia; do contrário, o discurso seria encoberto por risos comparados à claque do ‘Chaves’, ‘A Praça é Nossa’ ou ‘Zorra Total’.
O palavrório, que o mandatário com nome de molusco cometeu no púlpito da ONU foi repleto de platitudes entreguistas. Ou seja, Lula falou tudo o que queriam escutar, o que sempre foi praxe para o famigerado populista.
Mas na hora de recolher os frutos da subserviência estatal, o molusco de paletó foi ignorado. A cena do Joe Biden acionando a “saída estratégica pela direita” deu uma impressão de sobrevida ao presidente americano. Eu estava até animado, achando que a decadência pessoal de Biden refletia a queda do “império estadunidense”; no entanto, o “passa moleque” mundial representou um sopro vital. O golpe de misericórdia veio por Lula não ter sido convidado para o jantar oficial; esse isolamento é triste porque corresponde a almoçar sozinho no refeitório da empresa.
Agora, o que Volodymyr Zelensky fez, não tem perdão. O presidente ucraniano cumprimentou Lula sem a ênfase protocolar. Com a mão frouxa e desanimado, o presidente da Ucrânia mostrou conhecer bem o nosso Macunaíma, o herói sem nenhum caráter.
O mundo viu um Lula muito diferente do pretenso líder mundial que algum marqueteiro tentou “vender” ou o encantador de multidões sem multidão. Algum estrategista em “marketing” deve ter orientado Lula a repetir a palavra “paz”. Sabendo que a ação perdeu importância, do esvaziamento de sentido do termo e do efeito que uma sinalização de virtude faz na ONU, Lula distribui trivialidades a quem se contenta com “biscoitos caninos” terceiro-mundistas. Lula, esperto, disse: salvem a Amazônia, nós queremos a paz, nós acabamos com a fome...
P.S.: o que eu escrevi não tem nenhuma relevância geopolítica, é pura groselha semântica.