CRENTE SEM FANATISMO: DE CARNE E OSSO — Ensaio Teológico II(8) A Ética como Caminho para a Verdade e a Virtude
A ética vai além de recompensas externas ou pertencimento grupal. A Bíblia nos ensina: "Bem-aventurados os pacificadores, pois serão chamados filhos de Deus" (Mateus 5:9). E como Martin Luther King Jr. afirmou: "Não podemos nos tornar o que precisamos ser, permanecendo o que somos". Devemos buscar o bem de forma incondicional. Segundo Jean-Paul Sartre, "Somos condenados a ser livres".
A ética kantiana se baseia no imperativo categórico, que nos orienta a agir de acordo com a máxima que poderíamos desejar que se tornasse uma lei universal, não com interesses particulares.
Além disso, a existência não se resume a recompensas futuras. Viktor Frankl observou: "Quando não podemos mais mudar uma situação, somos desafiados a mudar a nós mesmos". O propósito se encontra no presente, na busca pela felicidade. Aristóteles afirmou: "A felicidade é a atividade da alma em conformidade com a excelência".
A bondade não é privilégio de um grupo. Bertrand Russell nos lembra: "O bom pensamento é uma coisa difícil, mas vale a pena porque dá a você a capacidade de lidar com o mundo em que está vivendo". Precisamos exercitar o pensamento crítico e não aceitar dogmas sem reflexão.
Portanto, mais valioso do que a validação externa é a conexão interior com a ética. Essa busca sincera pela sabedoria engrandece o espírito. Devemos fazer o bem por dever moral, não por recompensas. A ética centrada em princípios, não em regras, eleva a existência.