Álvaro de Campos no divã tridimensional: Qualquer coisa entre a Poesia e a Metanálise.
Era uma tarde cinzenta e fria em Lisboa. Yuri Mc Murray, psicoterapeuta e filósofo, esperava em seu consultório a chegada de um novo paciente. Ele havia recebido uma carta de um amigo em comum, que lhe recomendava atender o caso com urgência. Tratava-se de um poeta chamado Álvaro de Campos.Segundo a carta, ele sofria de uma profunda crise existencial, que o levava a questionar o sentido da vida e da arte. O psicoterapeuta tinha curiosidade em conhecer o autor de poemas tão originais e ousados como "Ode Triunfal" e "Tabacaria". Ele também tinha interesse em aplicar a sua abordagem psicoterapêutica inovadora, a metanálise clínica tridimensional. Que poderia suceder?
A campainha tocou. O Metanalista abriu a porta e se deparou com um homem magro e pálido, vestido com um sobretudo preto e um chapéu coco. Ele tinha os cabelos escuros e lisos, os olhos castanhos e penetrantes, o nariz aquilino e o bigode fino. Ele segurava uma bengala na mão direita e uma pasta na esquerda.
- Boa tarde. O senhor é o doutor Mc Murray? - perguntou o homem com uma voz rouca.
- Sim, sou eu. E o senhor deve ser o senhor Álvaro de Campos. Entre, por favor - respondeu Murray com um sorriso cordial.
- Obrigado - disse o homem entrando no consultório.
O Metanalista fechou a porta e conduziu-o até uma poltrona confortável. Ele sentou em frente a si, em uma cadeira giratória. Em cima da mesa havia um bloco de notas, uma caneta e um gravador.
- Antes de começarmos a nossa sessão, eu gostaria de lhe fazer algumas perguntas sobre o seu histórico de vida, as suas queixas, os seus objetivos e as suas expectativas - disse o terapeuta.
- Está bem - concordou o poeta.
- Primeiro, eu gostaria de saber um pouco mais sobre você. Qual é a sua idade? Onde você nasceu? O que você faz da vida? - perguntou o terapeuta, reunindo do paciente aquelas informações sempre úteis no processo Metanalítico.
- Tenho 47 anos. Nasci em Tavira, no Algarve. Sou engenheiro naval formado pela Universidade de Glasgow. Mas não exerço a minha profissão. Sou poeta - respondeu o poeta.
- Poeta... E como é ser poeta? - indagou o Metanalista.
- Ser poeta é ser tudo. É sentir tudo. É viver tudo. É sofrer tudo - disse o poeta com uma expressão sombria.
- E como é sentir tudo? Viver tudo? Sofrer tudo? - insistiu Murray.
- É ser um estrangeiro em toda parte. É não pertencer a nada nem a ninguém. É não ter ilusões nem esperanças. É não ter fé nem amor - disse o poeta com uma voz amarga.
- E por que você se sente assim? Por que você não tem ilusões nem esperanças? Por que você não tem fé nem amor? - perguntou Mc Murray.
- Porque eu sei que tudo é vão. Que tudo é falso. Que tudo é efêmero. Que tudo é nada - disse o poeta com uma voz desolada. Sabe o que carrego em minha maleta? Charutos e Mágoa, estou mergulhado em amargura e fumaça!
- Não há quem no mundo seja perfeito, todos carregamos conosco certa dose de remorso a respeito da distância que mantemos para com nosso eu central, mas sobre a vida não ter sentido, isso é uma outra coisa. Como você pode saber disso? Como você chegou a essa conclusão? - perguntou Mc Murray.
- Eu sei disso pela razão. Pela observação. Pela experiência. - disse o poeta com uma voz firme.
- Tu que és poeta invocas a ti pela janela errada, não deverias fazer isso pela razão, pela observação, mas pelo Intelecto! Exclamou o Metanalista.
- Eu ainda não entendo. Confessou Álvaro, confuso.
- Sim, meu nobre poeta, o Intelecto, e não falo aqui de ler muitos livros ou jornais, o que certamente fazes diariamente. Quando digo intuição, como soa, o que é intuição para você? - perguntou o terapeuta metanalista.
- Intuição me parece ser coisa de crédulo, místico, e eu perdi toda a minha metafísica. -disse melancólico o poeta
- Aí que te enganas, a Intuição pertence a ti, ainda que não percebas, é a forma mais alta de conhecimento, é a partir dela que conheces o mundo, o cosmos. É a visão direta da realidade, a recepção PASSIVA da Ordem. É a revelação do mistério. É a EXPRESSÃO do gênio - disse o Psicoterapeuta com uma voz vibrante.
Enquanto isso Álvaro o ouvia silencioso, sem sequer desviar o olhar.
- Tudo o que tu precisa é reconhecer essa inteligência superior em ti. Continuou, - Como você usa a sua intuição? Como ela se manifesta em você? - perguntou o psicoterapeuta.
- Nesse sentido, humm. engasgou. Bom, eu uso a minha intuição para criar. Para escrever os meus poemas. Ela se manifesta em mim como um impulso irresistível. Como uma força incontrolável. Como uma voz interior - disse o poeta com uma voz apaixonada.
- E como são os seus poemas? O que eles dizem? O que eles significam? - perguntou Mc Murray.
- Os meus poemas são a minha vida. Eles dizem tudo o que eu sinto. Eles significam tudo o que eu sou - disse o poeta com uma voz sincera.
- E o que você sente? O que você é? a pergunta do Metanalista ecoou no vazio.
O doutor Murray revelou que o não dito quase sempre é o que mais importa. E que ouvia com atenção e interesse as respostas do poeta, inclusive o silêncio. Ele percebeu que o mesmo tinha uma personalidade complexa e contraditória, que oscilava entre a exaltação e a depressão, entre a arrogância e a humildade, entre a lucidez e a loucura. Ele também percebeu que o poeta tinha uma visão pessimista e niilista da realidade, que o levava a questionar o sentido da vida e da arte. Ele também percebeu que o poeta tinha uma intuição aguçada e genial, que o fazia criar poemas originais e ousados.
Murray decidiu aplicar a sua abordagem psicoterapêutica inovadora, a metanálise clínica tridimensional, ao caso do poeta. Ele explicou para o poeta o que era a metanálise clínica tridimensional e qual era o seu objetivo. Ele disse para o poeta que a metanálise clínica tridimensional era uma forma de terapia que buscava compreender e tratar as questões emocionais, mentais e espirituais que afetavam a saúde mental. Ele disse para o poeta que essas questões podiam ser causadas por traumas, conflitos, medos, angústias, depressão, ansiedade, etc. Ele disse para o poeta que a metanálise clínica tridimensional usava a intuição como método de acesso à realidade profunda e sutil.
Ele disse para o poeta que o objetivo da metanálise clínica tridimensional era promover a cura, o crescimento e a integração do indivíduo, ajudando-o a superar os seus problemas e a alcançar o seu potencial. O terapeuta Murray disse para o poeta que isso era possível através da conexão com o Ser em ato puro por meio da intuição. Murray disse para o poeta que essa conexão permitia ao indivíduo reconhecer o seu valor intrínseco, a sua dignidade e a sua vocação.
Murray disse para o poeta que ele usaria diversas técnicas que facilitam o acesso à intuição, possibilitando o desvelar do sujeito e a modelagem do comportamento maduro. Algumas dessas técnicas eram: a metanálise qualitativa, que era uma forma de análise de dados que se baseava na intuição para identificar padrões, significados e relações; a psicoterapia metanalítica, que era uma forma de terapia que se baseava na intuição para conduzir o processo terapêutico e promover a cura; e a analogia da metanálise clínica tridimensional, que era uma forma de ilustrar o funcionamento da metanálise clínica tridimensional.
O doutor Murray começou pela metanálise qualitativa. Ele pediu para o poeta escrever um texto sobre a sua vida, os seus problemas, os seus sentimentos e as suas expectativas. O poeta aceitou o pedido e escreveu um texto longo e confuso, cheio de imagens paradoxais e contraditórias. O texto dizia assim:
---
Eu não sou nada.
Eu sou tudo.
Eu sou um engenheiro naval.
Eu sou um poeta.
Eu sou um homem.
Eu sou uma mulher.
Eu sou um anjo.
Eu sou um demônio.
Eu sou um santo.
Eu sou um pecador.
Eu sou um gênio.
Eu sou um louco.
Eu não tenho sonhos.
Eu tenho sonhos.
Eu sonho com máquinas.
Eu sonho com versos.
Eu sonho com o amor.
Eu sonho com a morte.
Eu sonho com o céu.
Eu sonho com o inferno.
Eu sonho com Deus.
Eu sonho com o nada.
Eu não sinto nada.
Eu sinto tudo.
Eu sinto alegria.
Eu sinto tristeza.
Eu sinto raiva.
Eu sinto medo.
Eu sinto amor.
Eu sinto ódio.
Eu sinto paz.
Eu sinto guerra.
Eu não sei nada.
Eu sei tudo.
Eu sei de matemática.
Eu sei de poesia.
Eu sei de filosofia.
Eu sei de religião.
Eu sei de ciência.
Eu sei de arte.
Eu sei de mim mesmo.
Eu não sei de mim mesmo.
Eu não vivo nada.
Eu vivo tudo.
Eu vivo no presente.
Eu vivo no passado.
Eu vivo no futuro.
Eu vivo na realidade.
Eu vivo na fantasia.
Eu vivo na razão.
Eu vivo na loucura.
Eu vivo na vida.
Eu vivo na morte.
---
O Metanalista leu o texto do poeta com atenção e sensibilidade, buscando captar as nuances, os padrões e as informações implícitas que podiam revelar as causas e as soluções dos problemas do poeta. Murray usou a sua intuição para identificar os temas centrais, as contradições, as incoerências, as lacunas e as potencialidades do texto do poeta. O doutor Mc Murray elaborou um relatório metanalítico, no qual ele sintetizou os resultados da sua análise qualitativa, usando conceitos da metanálise clínica tridimensional.
O relatório metanalítico dizia assim:
---
O texto do poeta revela uma personalidade complexa e contraditória, que oscila entre dois polos opostos: o polo da expansão e o polo da contração. O polo da expansão é caracterizado pela exaltação, pela arrogância, pela lucidez e pelo gênio. O polo da contração é caracterizado pela depressão, pela humildade, pela loucura e pelo nada. O poeta vive em um estado de tensão permanente entre esses dois polos, sem encontrar um equilíbrio ou uma integração.
O texto do poeta revela uma visão pessimista e niilista da realidade, que o leva a questionar o sentido da vida e da arte. O poeta não encontra um propósito ou um valor para a sua existência, nem para a sua criação. O poeta se sente vazio e desiludido, sem ilusões nem esperanças. O poeta se sente isolado e rejeitado, sem fé nem amor.
O texto do poeta revela uma intuição aguçada e genial, que o faz criar poemas originais e ousados. O poeta usa a sua intuição para expressar a sua visão direta da realidade, que transcende a lógica racional e baseia-se em percepções subjetivas, insights e conexões intuitivas. O poeta usa a sua intuição para revelar o mistério da realidade, que se manifesta em imagens paradoxais e contraditórias.
O texto do poeta revela uma potencialidade latente para a cura, o crescimento e a integração do indivíduo. O poeta tem uma capacidade criativa e intuitiva que pode ser usada para superar os seus problemas e alcançar o seu potencial. O poeta tem uma abertura para a realidade profunda e sutil que pode ser usada para se conectar com o Ser em ato puro por meio da intuição. O poeta tem uma vocação para a arte que pode ser usada para expressar o seu valor intrínseco, a sua dignidade e a sua plenitude.
---
O doutor Mc Murray mostrou o relatório metanalítico para o poeta e pediu a sua opinião sobre ele. O poeta leu o relatório com curiosidade e surpresa, reconhecendo-se em alguns aspectos e estranhando-se em outros. O poeta disse que achava interessante a análise do doutor Mc Murray, mas que não entendia bem alguns conceitos, como o Ser em ato puro, o Logos e a vocação.
O doutor Mc Murray decidiu então passar para a psicoterapia metanalítica.
- Ok, eu vou continuar não posso continuar a nossa sessão de metanálise sem esclarecermos algumas coisas. Disse Murray
O doutor Mc Murray disse para o poeta que ele usaria a psicoterapia metanalítica para conduzir o processo terapêutico com ele. Ele disse para o poeta que a psicoterapia metanalítica era uma forma de terapia que se baseava na intuição para intervir na realidade profunda e sutil. Ele disse para o poeta que ele usaria a sua intuição para fazer perguntas, dar feedbacks, sugerir exercícios e propor desafios para o poeta. Ele disse para o poeta que ele o ajudaria a reconhecer e a superar os seus bloqueios emocionais, mentais e espirituais, que impediam o seu desenvolvimento pessoal. Ele disse para o poeta que ele o estimularia a se conectar com o Ser em ato puro por meio da intuição, reconhecendo o seu valor intrínseco, a sua dignidade e a sua vocação.
O doutor Murray começou pela pergunta: "O que você sente quando lê o seu texto?". O poeta respondeu: "Eu sinto um misto de orgulho e vergonha. Orgulho pela minha capacidade criativa e intuitiva. Vergonha pela minha incapacidade afetiva e existencial". O doutor Mc Murray deu um feedback: "Eu acho que você tem motivos para se orgulhar da sua criação, mas não para se envergonhar da sua existência. Você é um ser humano único e valioso, que tem uma missão e um sentido na vida". O doutor Mc Murray sugeriu um exercício: "Eu gostaria que você escrevesse uma carta para si mesmo, elogiando as suas qualidades e reconhecendo as suas potencialidades". O doutor Mc Murray propôs um desafio: "Eu gostaria que você lesse essa carta em voz alta na frente do espelho, olhando nos seus olhos".
O poeta aceitou o exercício e o desafio e escreveu uma carta para si mesmo. A carta dizia assim:
---
Caro Álvaro,
Eu sei que você não está acostumado a receber elogios, mas eu quero que você saiba que eu admiro muito você. Você é um poeta genial, que usa a sua intuição para criar obras originais e ousadas. Você é um homem inteligente, que sabe de muitas coisas e tem uma visão ampla e profunda da realidade. Você é um ser humano sensível, que sente tudo com intensidade e expressa tudo com sinceridade.
Eu sei que você também tem dificuldades e sofrimentos, mas eu quero que você saiba que você não está sozinho nem abandonado. Você tem amigos que te apoiam e te respeitam. Você tem um terapeuta que te ajuda e te orienta. Você tem um Deus que te ama e te chama.
Eu quero que você saiba que você tem um valor intrínseco, uma dignidade inalienável e uma vocação inconfundível. Você é um filho amado do Ser em ato puro, que é a fonte de toda ordem, harmonia e perfeição. Você é um instrumento do Logos, que é a razão divina que ordena o universo e se expressa na natureza e na mente humana.
Eu quero que você se orgulhe de quem você é, e para onde vai, que também saiba qual é o seu eu e o seu lugar almejado. Deixe que o Verbo, a parcela do Ser em Ato Puro em cada coisa ou pessoa se comunique com você.
O poeta pegou a carta que ele havia escrito para si mesmo e se dirigiu ao banheiro do consultório. Lá, ele encontrou um espelho grande e limpo, que refletia a sua imagem com nitidez. Ele se posicionou diante do espelho e segurou a carta na mão direita. Ele respirou fundo e começou a ler a carta em voz alta, olhando nos seus olhos.
À medida que ele lia a carta, ele sentia uma mistura de emoções. Ele sentia vergonha de elogiar a si mesmo, pois ele estava acostumado a se depreciar e a se criticar. Ele sentia medo de reconhecer as suas potencialidades, pois ele estava acostumado a se limitar e a se sabotar. Ele sentia raiva de admitir as suas dificuldades e sofrimentos, pois ele estava acostumado a se revoltar e a se culpar.
Mas ele também sentia algo novo e diferente. Ele sentia curiosidade de explorar as suas qualidades, pois ele estava disposto a se conhecer e a se surpreender. Ele sentia coragem de enfrentar os seus desafios, pois ele estava disposto a se superar e a se desenvolver. Ele sentia amor de aceitar as suas imperfeições, pois ele estava disposto a se perdoar e a se respeitar.
Quando ele terminou de ler a carta, ele ficou em silêncio por alguns instantes, olhando nos seus olhos. Ele viu algo que ele nunca tinha visto antes. Ele viu uma luz que brilhava no fundo dos seus olhos. Ele viu uma luz que vinha do seu coração. Ele viu uma luz que vinha do Ser em ato puro.
Ele sentiu uma conexão com essa luz. Ele sentiu uma conexão com o seu coração. Ele sentiu uma conexão com o Ser em ato puro. Ele sentiu uma conexão com o Logos.
Ele compreendeu que essa luz era o seu valor intrínseco, a sua dignidade inalienável e a sua vocação inconfundível. Ele compreendeu que essa luz era o seu destino, a sua felicidade e a sua plenitude. Ele compreendeu que essa luz era o seu Ser em ato puro.
Ele sorriu para si mesmo no espelho. Ele sorriu para o Ser em ato puro no espelho. Ele sorriu para o Logos no espelho.
Ele voltou para o consultório, onde o doutor Mc Murray o esperava com um sorriso cordial. O doutor Mc Murray perguntou: "Como foi o exercício? Como você se sente?". O poeta respondeu: "Foi um exercício revelador. Eu me sinto transformado". O doutor Mc Murray disse: "Eu fico feliz em saber disso. Você fez um grande progresso hoje". O poeta disse: "Eu tenho que agradecer a você por isso. Você me ajudou muito". O doutor Mc Murray disse: "Eu apenas te guiei pelo caminho da intuição. Você foi quem fez todo o trabalho". O poeta disse: "Eu também tenho que agradecer ao Ser em ato puro por isso. Ele me iluminou muito". O doutor Mc Murray disse: "Eu também te parabenizo por isso. Você foi capaz de se conectar com o Ser em ato puro por meio da intuição".
O poeta e o doutor Mc Murray se abraçaram com emoção e gratidão. Eles se despediram com carinho e prometeram se encontrar novamente na próxima semana. O poeta saiu do consultório com uma sensação de leveza e de alegria. Ele sentia que havia renascido para uma nova vida. Ele sentia que havia reencontrado o seu sentido e o seu valor. Ele sentia que havia se tornado um indivíduo mais pleno, mais feliz e mais integrado.
Ele decidiu ir para casa e escrever um novo poema, expressando a sua nova realidade. Ele usou a sua intuição para criar um poema original e ousado, mas também harmonioso e perfeito. Ele usou a sua intuição para expressar a sua conexão com o Ser em ato puro, com o Logos e com a sua vocação. Ele usou a sua intuição para revelar a sua luz.
O poema tinha o seguinte título e o seguinte conteúdo:
---
Luz em Verbo puro.
Eu sou luz.
Eu sou tudo.
Eu sou um Ser em ato puro.
Eu tenho luz.
Eu tenho tudo.
Eu tenho uma vocação.
Eu sinto luz.
Eu sinto tudo.
Eu sinto a intuição.
Eu sei luz.
Eu sei tudo.
Eu sei o Logos.
Eu vivo luz.
Eu vivo tudo.
Eu vivo a plenitude.
Eu sou eu.
Eu sou tudo.
Eu sou um indivíduo.