Somos o que somos

Em nossa multivivência somos o que somos, não o que parecemos ou inventamos ser.

Fazemos desse ser, nossa essência e particularidade para seguir sendo sempre a soma do que fomos, somos e seremos.

Sensatez, sentimentos nobres, sabedoria prévia e sensibilidade são fundamentais para suster uma vida simples e sossegada.

Já na arte somos sempre suspeitos, sonegadores do ser...

Segundo o filósofo grego Parmênides (530 a.C – 450 a.C) conclui que o mundo que percebemos pelos sentidos é aparência e ilusão (não ser), sendo o Ser, uno e eterno à essência da existência. Dessa forma, “o Ser é, o não-ser não é”.

Outra conclusão a respeito é do mestre poeta português Fernando Pessoa (1888 a 1935), que verseja:  “O poeta é um fingidor [...] finge uma dor que deveras sente”.

E pensar que, a estupidez, o devaneio e a ignorância de alguns, sucumbem a fantasia da criação, a beleza da arte e a catarse da poesia.

 

 

 

Sérgio Russolini
Enviado por Sérgio Russolini em 05/08/2023
Reeditado em 05/08/2023
Código do texto: T7854096
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