🔴 Dito Cujo, o ditador moderno
Maduro visitou Lula. Esse papo de reunião bilateral é o que se espera de uma dupla de presidentes. No entanto, a reunião se trata de um plano, que não é de interesse de todos.
Para avaliar o nível de despotismo desse encontro, o brasileiro deu dicas de como empurrar uma narrativa. Lembrando que “narrativa” é um modo de recontar a história como convém. No caso, segundo Lula, Maduro tem que esconder a ditadura que existe na Venezuela.
Vou desfilar parte da mentira lulista que foi aplicada como narrativa: em vídeo no Youtube, Lula dá um tutorial de como mentir pelo mundo; e num clássico da cara de pau, Lula se elegeu aplicando um golpe, que eu chamo de “Conto da Picanha”. Eu poderia citar muitos exemplos, mas o charlatanismo, que para mim é evidente, seduz todas as classes sociais e níveis escolares. Isso desanima.
Um jornalista da GloboNews, enroscando a fala, conseguiu soltar um: “ditadura moderna”. Tá, a visita do ditador causou um constrangimento generalizado nos jornalistas “luloafetivos”. Choveram eufemismos, numa clara tentativa de “passar o pano”. Como a visita visava ao BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) em busca de reais, os jornalistas contorceram-se para expelir um grande: não é bem assim. Pelo jeito, a “narrativa” lulista já está sendo disseminada no “chão da fábrica”.
Lula insiste com a tola indagação: Por que o Dólar ainda é adotado como moeda mundial? Com meus toscos conhecimentos de Economia, eu arriscaria respondê-lo: é por causa da confiança, da aceitação. Resumindo: é uma moeda forte.
As relações internacionais do Brasil são desastrosas. Na Segunda Guerra, alguns fatores nos alinharam do lado certo, contrariando o fascista Getúlio Vargas; nosso atual presidente, admirador de Getúlio, já demonstrou de que lado estaria.
O ex-presidiário pretendia ser uma liderança local, mas só atrai caloteiros interessados na senha do cofre do BNDES. No episódio do narcopresidente venezuelano, levou bronca dos presidentes do Uruguai e Chile, Luis Alberto Lacalle Pou e Gabriel Boric, respectivamente. É mais um exemplo da liderança “megalonanica”.
Uma coisa é certa: eu prefiro quando o Lula discursa sem ler, porque além de escaparem verdades etílicas, é muito mais divertido. Narrativa!