Como se filosofa com o martelo Nietzsche?
Nenhuma coisa tem êxito, se nela não está presente a petulância. Apenas o excesso de força é prova de força. Até no ferimento se acha o poder curativo. Fazer perguntas com o martelo e talvez ouvir, como resposta, aquele som oco que vem de vísceras infladas o que queria guardar silêncio tem de manifestar-se. Os ídolos tem pés de barro!
- A ociosidade é a mãe de toda psicologia. Como? A psicologia seria — um vício?
- Toda verdade é simples. — Não é isso uma dupla mentira?
- De uma vez por todas, muitas coisas eu não quero saber. — A sabedoria traça limites também para o conhecimento.
- Como? O ser humano é apenas um equívoco de Deus? Ou Deus apenas um equívoco do ser humano?
- Não cometamos covardia em relação a nossos atos! Não os abandonemos depois de fazê-los! — É indecente o remorso.
- Como? Você procura? Gostaria de decuplicar-se, centuplicar-se? Procura seguidores? — Procure zeros!
- Desconfio de todos os sistematizadores e os evito. A vontade de sistema é uma falta de retidão
- Há casos em que nós, psicólogos, somos como cavalos, e ficamos inquietos: vemos nossa própria sombra oscilar para cima e para baixo à nossa frente. O psicólogo tem de afastar a vista de si para enxergar.
- A fórmula de minha felicidade: um sim, um não, uma linha reta, uma meta...