O 8° anão da Branca de Neve
A obra Branca de Neve e os sete anões foi escrita pelos irmãos (alemães) Jacob e Wilhelm Grimm (1780/1860). E ficou mundialmente famosa pelo filme da Disney de 1937.
Sete anos depois de falecimento de Wilhelm, sua esposa Dorothea releu a história e descobriu que ‘Sonhador’, o 8° anão, tinha a cara, o jeito, a personalidade e tudo mais que se possa imaginar de Arthur, seu irmão mais novo. Wilhelm odiava o cunhado Arthur. Então ela o tirou do texto original.
Na história, sete trabalhavam em uma mina. A mina de Sonhador era outra. Andava pela floresta em busca de folhas e plantas exóticas. E tóxicas. Arthur dizia à irmã que a riqueza estava no consumismo dos adolescentes. Que deveria ser criado um lugar para explorar esse filão e até o batizou: Artlândia. (Art de Arthur, provavelmente). Deve ter sido daí que Walt Disney teve a ideia de criar a Disneylândia. Essa teoria tem cabimento porque foram gastos 250 milhões de dólares para filmar (o desenho) da Branca de Neve. Uma fortuna para a época. E quanto o filme rendeu só Walt ficou sabendo.
Arthur até escreveu algumas linhas dizendo que gostaria de visitar a ‘nossa’ Bahia para ensinar que ‘rede’ não serve apenas para levar mortos. Sabendo pendurá-la em pontos firmes, serviria para descansar após árduas horas de labuta; dormir, sonhar e sabe-se lá mais o quê. E acordar e voltar a dormir para... sonhar.
Sonhador também sonhava com o carnaval da Bahia. Seus escritos (não muito claros) davam a entender que iria propor às autoridades locais que o carnaval fosse realizado 15 dias antes do prazo legal e estendido por mais 15 dias. 30 dias de festa!
E foi por essa (e muitas outras) que sua irmã Dorothea matou o 8° anão, pois a ‘obra’ original era destinada ao público adolescente e que não deveria saber o que é que a baiana tinha (ou tem). Arthur morreu em 1896 (solteiro) com 86 anos falando e rindo sozinho. E sem ter tomado água de coco nas praias de areia branca e comido acarajé. A Disneylândia vai bem, obrigado!
Obs: - Ensaio literário: Pensamentos que não se deve levar a sério.